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Novembro Azul alerta sobre o câncer de próstata

Novembro é o mês de conscientização sobre o câncer de próstata. De acordo com o Inca, em 2015 é estimado o surgimento de 68.800 novos casos no Brasil, esses valores correspondem a um risco estimado de 70,42 casos novos a cada 100 mil homens. Caracterizado como a mutação de células da próstata, órgão do aparelho reprodutor masculino, este tipo de câncer é o segundo mais comum entre os homens. O que mais chama a atenção dos profissionais de saúde é que a incidência da doença pode estar ligada à falta de conscientização e preconceito em relação aos exames preventivos, impedindo que os homens cuidem de sua saúde e façam o exame de toque retal.

No caso desse tipo de câncer é necessário fazer o exame do toque para ser diagnosticado, assim, é possível que o médico examine a próstata e possa avaliar se há algo suspeito. O exame, juntamente com o PSA, direciona a condução de cada caso. “Alguns pacientes são diagnosticados durante exames de rotina, pelo aumento do PSA ou por um exame de toque suspeito e não apresentam sintomas ou queixas. Alguns apresentam aumento do número micções durante a noite, outros referem sensação de urina presa. O importante é ressaltar que qualquer alteração deve ser avaliada por um médico e orientada individualmente”, afirma Flávia Cupello Tamiozzo, médica oncologista do Centro de Terapia Oncológica (CTO).

Um dos fatores de risco estabelecido para o desenvolvimento do câncer de próstata é a idade. Aproximadamente 62% dos casos diagnosticados no mundo ocorrem em homens com 65 anos ou mais. Com o aumento da expectativa de vida mundial, é esperado que o número de novos casos desse tipo de câncer aumente cerca de 60% até o final de 2016. Além disso, a etnia e a história familiar da doença também são consideradas fatores.

A taxa de incidência da doença aumenta significativamente acima dos 50 anos, mas o exame de toque e a avaliação do PSA devem iniciar aos 40 anos. Pai ou irmão com diagnóstico antes dos 60 anos aumenta de 3 a 10 vezes o risco de apresentar a doença”, conta Flávia, que alerta para a mudança dos hábitos diários, que podem auxiliar na prevenção. “Uma dieta rica em frutas, verduras e legumes, grãos e cereais, bem como a menor ingestão de gorduras, ajuda a diminuir o risco de câncer. Outros hábitos saudáveis como atividade física regular, evitar excesso de peso e reduzir o consumo de álcool também são recomendados”, finaliza.

 

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