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Saúde

Câncer de próstata é tema de seminário na Câmara

Nesta sexta-feira (27), a Câmara municipal recebe um seminário sobre o câncer de próstata, às 14h30, numa parceria entre o Centro de Terapia Oncológica – CTO e a Comissão de Saúde da Câmara. A Campanha Novembro Azul foi estipulada no município pela Lei nº 6979/12, de autoria do vereador Silmar Fortes, com o intuito de divulgar a campanha de informação sobre esse tipo de câncer, que é o segundo mais comum em homens. O debate, que é aberto à população, vai falar sobre prevenção e diagnóstico, além de abordar temas relacionados à saúde integral do homem.

Para o enfermeiro e organizador do encontro, Rogério Cabral, o tabu e o preconceito com relação ao toque retal continuam sendo os principais problemas para a descoberta da doença. “Na palestra que será realizada na Câmara, o mais importante é que a população participe. Esse contato é muito importante para criar a possibilidade de interação entre possíveis pacientes e equipe técnica. Acho que é um momento fácil para conseguirmos divulgar a saúde do homem, principalmente, em relação ao câncer de próstata”, afirma.

De acordo com o Inca, em 2014 eram estimados o surgimento de 68.800 novos casos no Brasil, esses valores correspondem a um risco estimado de 70,42 casos novos a cada 100 mil homens. A incidência da doença pode estar ligada à falta de conscientização e ao preconceito em relação aos exames preventivos, impedindo que os homens cuidem de sua saúde e façam o exame de toque retal. “A principal importância dessa campanha é retirar o estigma e o medo dos homens para realizar o teste de sangue e procurar um urologista”, explica a médica Carla Ismael, oncologista integrante do corpo clínico do Centro de Terapia Oncológica – CTO.

Para o diagnóstico,  é necessário fazer o exame do toque, que dura em média menos de 30 segundos, assim é possível que o médico examine a próstata e possa avaliar se há algo suspeito. O exame, juntamente com o PSA, direciona a condução de cada caso. Dentre os sintomas estão: dificuldade de micção, diminuição do jato urinário e peso em pelve.

Aproximadamente 62% dos casos diagnosticados no mundo ocorrem em homens com 65 anos ou mais. Com o aumento da expectativa de vida mundial é esperado que o número de novos casos  aumente cerca de 60% até o final de 2015. Além disso, a etnia e o histórico familiar da doença também são considerados fatores de risco. O tratamento conta com cirurgia, radioterapia, tratamento hormonal e quimioterápico, e sua ausência pode acarretar na evolução da doença e a possibilidade do surgimento de metástases.

De acordo com o oncologista e membro do corpo clinico do CTO, Bernardino Alves Ferreira, é muito importante lembrar que o exame de toque retal é rápido e pode salvar muitas vidas. “De 10 a 15% dos tumores de próstata são agressivos e se descobertos precocemente através dos exames de toque retal e PSA, tem possibilidade de cura”, lembrou.

Os palestrantes serão: professor Renato Farjalla, educador físico – professor da Universidade Estácio de Sá; Adriana Papinutto, médica – coordenadora do programa de hipertensãoarterial e diabetes mellitus da Secretaria Municipal de Saúde; Rafael Gabrich, urologista – Hospital Alcides Carneiro e Uromedic; Carla Ismael, oncologista – Centro de Terapia Oncológica e haverá ainda o depoimento de um paciente que passou pelo tratamento de câncer de próstata.

 

 

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