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Coluna Literária

[Coluna literária – especial] Os melhores livros que li em 2015

A coluna literária está de férias (até porque preciso de um tempinho para ler mais um monte de livros para recomendá-los em 2016), mas como fim de ano e janeiro é um período de descanso, este é o momento ideal para engatar naquele livro que você comprou há tempos e está pegando poeira na estante, além de aproveitar outras sugestões.

Desta forma, selecionei abaixo algumas dicas literárias que fiz ao longo do ano e as reuni tentando abranger diferentes estilos. Então, vamos lá:

não sou uma dessasNão sou uma dessas – Lena Dunham

“Não sou uma dessas” é uma ótima oportunidade para conhecer a mente criadora por trás de uma das séries de maior sucesso da atualidade, “Girls”. Lê-lo pode se equiparar a fazer uma nova amiga, pois a cada conversa (página), é possível rir e/ou exclamar “não é possível que você pensa assim também?”, sentir um pouco de vergonha alheia com suas experiências e perceber que, de diferentes modos, todos cometem os mesmos erros no caminho para a vida adulta.

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Caixa de Pássaros – Josh Malermancaixa de pássaros

No livro de estreia de Josh Malerman, a premissa não se baseia em algo que se pode ver e/ou tentar achar uma cura como na maioria das histórias apocalípticas, mas, sim, em algo que está do lado de fora, cuja única coisa que se sabe é que quem olhá-lo, verá algo tão atordoante que a enlouquecerá e fará com que se mate. Desta forma, as pessoas passam a tampar todas as janelas de suas casas com cobertores pretos e só saem vendadas, sem saber o que está causando isso tudo. É um “inimigo invisível e letal”.

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idiopatiaIdiopatia – Sam Byers

A história poderia muito bem ser o roteiro de um filme de Woody Allen, não só pelos personagens melancólicos e cínicos, como também pelos diálogos onde pormenores se transformam em algo maior, chegando ao ponto de nem os próprios personagens saberem mais do que se trata a discussão. Essa, inclusive, é a especialidade de Katherine, sarcástica, cínica, que de tanto medo de depender de uma outra pessoa para ser feliz, acaba se afastando de todos, e tem a habilidade de transformar qualquer gesto ou comentário inocente numa grande discussão, para que ela se sinta bem ao deixar o outro lado desconfortável…

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Homem comum – Philip Rothhomem comum

Um homem comum. Uma carreira de sucesso numa profissão que não era aquela dos sonhos, mas que pagava as contas. Uma vida amorosa com três casamentos na bagagem e três filhos. Decepções, traições, internações. O fim. A solidão. O medo. Uma vida comum.

Com uma narrativa simples, direta e bastante reflexiva, Philip Roth discorre sobre a perda, o arrependimento e a resignação diante do fim, tornando sua obra universal, não só pelo tema, mas também pelo fato de não dar um nome a seu protagonista.

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funny girlFunny girl – Nick Hornby

Sophie Straw é uma aspirante a atriz, que sai de Blackpool e se muda para Londres em busca do sonho de se tonar uma comediante conhecida, como Lucille Ball. Ambientada em plenos anos 60, Sophie consegue o almejado reconhecimento ao protagonizar a série “Barbara (e Jim)”, na BBC. Com “a arte imitando a vida”, o rumo da série acaba refletindo o que se passa na vida pessoal de cada pessoa envolvida na produção…

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Go – Nick Farewellgo

Um DJ de 29 anos sem vontade de viver. Indiferente, solitário, apático, que não vê propósito e nem sentido em nada. O que para muitos pode ser apenas uma fase, para outros acaba se tornando uma condição. Por isso, “GO. Vá. Vá em frente. Escreva, desenhe, pinte, fotografe, dance, costure, atue, cante. Portanto, quando tudo estiver ruim, lembre-se destas duas letras que formam uma palavra. GO. Vá. Vá em frente. Apenas faça.”

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a imortalidadea imortalidade – Milan Kundera

Difícil falar de um livro que não tem uma sinopse propriamente dita e cuja tentativa de comentá-lo vai, inevitavelmente, soar simplista diante do que nos é apresentado no decorrer da leitura. Talvez seja por isso que Milan Kundera seja tão celebrado. Com diálogos simples, porém, hábeis e muito reflexivos, o autor discorre sobre atitudes relacionadas ao amor, o acaso, a morte, entre outros aspectos que permeiam a vida, como nossas tentativas para que não sejamos esquecidos.

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Condenada – Chuck Palahniukcondenada

Madison Spencer é uma menina de 13 anos, filha de atores bilionários, que morre de overdose de maconha. Parece absurdo, não? Afinal, quem morre de overdose de maconha? Mas isso é apenas uma pequena amostra do que vos aguarda nas páginas de “Condenada”, de Chuck Palahniuk.

Durante sua jornada no submundo, Madison é acompanhada por um grupo inusitado, formado por um jogador de futebol americano, um nerd, um roqueiro de cabelo azul e uma líder de torcida que usa sapatos de marca falsificada, enquanto procura entender sua breve vida, sua morte, e tenta chamar a atenção de Satã.

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até você ser minhaAté você ser minha – Samantha Hayes

A assistente social Claudia Morgan-Brown está prestes a realizar seu sonho que é ser mãe. Apesar da ausência do marido ao longo da gravidez – James é oficial da Marinha e fica semanas e até meses longe de casa –, ela mal pode esperar para segurar seu bebê nos braços após várias tentativas e perdas. Porém, as diversas tarefas de Claudia, além da responsabilidade de cuidar dos gêmeos Oscar e Noah, filhos do primeiro casamento de James, deixam o casal preocupado. A próxima partida de James se aproxima, e eles decidem contratar uma babá.

Zoe Harper quer muito o emprego. Com as melhores recomendações, ela conquista os gêmeos e se muda para o lar do casal. Mas Claudia logo percebe que a mulher tem outros motivos para se aproximar da família. As suspeitas de Claudia se transformam em verdadeiro terror quando começa a ocorrer uma série de ataques brutais a mulheres grávidas na cidade

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A Rainha Vermelha – Victoria Aveyarda rainha vermelha

Seguindo a tendência dos futuros distópicos na literatura infantojuvenil, eis que surge mais uma obra que já está entre os queridinhos de muita gente: “A Rainha Vermelha”, de Victoria Aveyard. Na obra, não é a cor da pele que divide a sociedade, mas a cor do sangue. Os de sangue prateado ocupam as classes dominantes e se sentem superiores, pois possuem habilidades peculiares. Por exemplo, alguns podem controlar a água, o fogo, os metais, a terra, outros podem apagar pensamentos, lê-los… Diferente dos vermelhos, que não possuem habilidade alguma, vivem nas áreas mais pobres e são explorados pelos prateados.

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a redoma de vidroA redoma de vidro – Sylvia Plath

Originalmente publicado sob o pseudônimo Victoria Lucas, “A redoma de vidro” é o único romance da poetisa. Pode-se dizer que é uma obra semi autobiográfica, já que a narrativa é inspirada nos acontecimentos do verão de 1952, quando Sylvia tentou o suicídio e foi internada em uma clínica psiquiátrica.

Na história, a protagonista Esther Greenwood é uma jovem de 19 anos, pobre, que vive nos subúrbios de Boston, até o dia que consegue um trabalho numa revista em Nova York, onde ficará por um mês. A vida aparentemente interessante, cheia de eventos sociais badalados e a promessa de uma carreira promissora acabam sendo o gatilho de uma crise que mais tarde a levará para uma clínica psiquiátrica, após algumas tentativas de suicídio.

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Admirável mundo novo – Aldous Huxleyadmirável mundo novo

Democracia, monogamia, pai e mãe, é tudo coisa do passado. No ano 634 d.F. (depois de Ford), os seres humanos passam a ser fabricados e programados desde que nascem para assumir determinadas funções, sendo divididos em castas que vão desde os Alfas (os dominantes), Betas, Gamas, Deltas até os Ípsilons (as mais baixas). Cada casta usa uma cor de roupa e tem diferentes funções e privilégios.

A tristeza, a melancolia e qualquer sentimento “negativo” também acabaram. Quando uma pessoa começa a se sentir assim, toma logo uma dose de uma droga chamada soma (tipo um prozac) para melhorar seu ânimo.

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Marianne Wilbert

Jornalista, pós-graduada em mídias digitais.
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