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Agenda cultural

Exposições em cartaz exibem fotografias, desenhos e obras com uso de materiais reciclados

Neste mês há seis exposições em cartaz nos espaços culturais da Prefeitura de Petrópolis, promovidas pela Fundação de Cultura e Turismo. No Centro Histórico, quatro mostras, sendo duas de fotografia e duas de obras feitas com materiais reciclados, estão no Centro de Cultura Raul de Leoni. Pelos distritos, duas exposições de desenho, uma em Nogueira e outra em Itaipava. Confira:

Centro de Cultura Raul de Leoni

Praça Visconde de Mauá, 305 – Centro Histórico
Visitação: de 08 a 31/01, de terça a sábado, das 10h às 18; domingo, das 10h às 17h. Entrada franca e classificação livre.

A exposição “RE-Conhecendo Nogueira”, em cartaz no Espaço Alternativo, é fruto de um trabalho de sete meses de aulas de fotografia pelo Projeto Ciranda das Artes. Durante este período, foi desenvolvido junto às alunas um trabalho de conscientização estética e apresentação do mundo fotográfico histórico e atual para, junto com os temas abordados, praticar o re-conhecimento do próprio bairro. Foram aulas práticas em clubes e ruas próximos, mas nunca frequentados por muitas delas (moradoras de Nogueira), despertando a curiosidade, o interesse e o compartilhamento de diferentes pontos de vista sobre a mesma coisa e praticando a apuração do olhar, da atenção, dos sentidos e da troca de opiniões e experiências com as próprias colegas.

objetosO artista Camilo Moreira aproveita materiais descartados para produzir obras que surpreendem pela originalidade e delicadeza, e podem ser vistas na Galeria Djanira, na mostra “Criando e perpetuando objetos”. São peças retiradas de computadores e outras que nossa tecnologia produz e que, invariavelmente, teriam como destino final o lixo. Ele apresenta obras em miniatura, tais como carrinhos e bonecos, e outras maiores, formando colinas com suas habitações e objetos de parede. O objetivo é mostrar o interesse por uma vida mais ampla, recriando e perpetuando objetos que fazem parte do seu universo.

A Galeria Van Dijk recebe “A arte da natureza e do lixo”, com esculturas do artista F H Braun feitas com materiais reciclados. Ele se aproveita de itens descartados como peças de carros encontradas em ferros-velhos, além de material orgânico, e com eles vai montando suas obras. Em algumas, acrescenta a cor ou interfere para complementá-las.

“Trilhas e Montanhas de Petrópolis” é o título da exposição do fotógrafo Roberto Bessa, em cartaz na Galeria Aloísio Magalhães. Ele retrata as belezas naturais da nossa região, trilhas pela mata quase que intocada pelo homem, montanhas, sua fauna e flora através das fotografias. A intenção é levar ao público a oportunidade de conhecer esses locais que poucas pessoas têm acesso, seja pelas dificuldades técnicas para chegar até a eles, ou pela falta de oportunidade de ir a tais lugares.

 
Centro Cultural Estação Nogueira
Av. Leopoldina, 317 – Nogueira
Visitação: de 08 a 24/01, segunda a sexta, das 9h às 17h, sábado, domingo e feriados, das 9h às 13h. Entrada franca e classificação livre.
 
O petropolitano Valério Henrique Oliveira apresenta na mostra “Brilho das Ruas” um conjunto de desenhos feitos com lápis grafite, que retratam moradores de rua. As obras remetem a pessoas solitárias, deixando transparecer a crueza do semblante e a solitude da alma. A inspiração do trabalho é mostrar que essas pessoas, tão despercebidas pela sociedade, são humanas e possuem seu brilho. São 30 desenhos em preto e branco

Espaço Cultural Peter Brian Medawar

Estrada União Indústria, 10.000 – Itaipava (Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes)
Visitação: de 08 a 31/01, de segunda a domingo, das 9h às 18h. Entrada franca e classificação livre.
 

geométricasO espaço abre a mostra “Geométricas”, com desenhos a nanquim de Luís Lage, artista que, da experiência como engenheiro em projetos e grandes máquinas e sua relação com o desenho tridimensional, desenvolveu uma natural admiração pelo trabalho do precursor da optical art, Victor Vasarely (1908). Tal inspiração tornam seu trabalho “obras abertas”, cujo resultado se transforma segundo o ponto de vista do observador, estimulando sua percepção do detalhe e do conjunto, dele demandando, através da alternância de dimensões, mais que o olhar, o ver. Os quadros não recebem nomes, mas sim códigos alfanuméricos, o que, antes de tudo, é uma declaração da vontade do autor de não viciar o olhar de quem contempla, sendo um convite a que este o faça segundo sua própria história de vida, e possa carregar um fragmento de memória de algo cujo nome é criação sua, e só sua, transformando aquela obra em uma coautoria.

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