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Saúde

Comsaúde discute combate ao mosquito Aedes Aegypti e falta de vacina

Durante reunião do Conselho Municipal de Saúde (Comsaúde) nesta semana, a Secretaria de Saúde apresentou ações para o combate ao mosquito Aedes Aegypti, dando destaque ao trabalho em conjunto das equipes do Controle da Dengue da Coordenadoria de Vigilância Sanitária e as Agentes Comunitárias de Saúde da Rede de Atenção Básica. Após a parceria, iniciada em 2015, os números de visitas aos domicílios aumentou 137% em um ano. Em 2014, foram feitas 40.821 vistorias e, com a integração, este número passou para 96.442 no ano passado.

A apresentação das ações na luta contra o mosquito foi do coordenador da Vigilância Sanitária Eduardo de Lucena que destacou também a importância da população em permitir o acesso dos agentes de endemias. “Conseguimos avançar bastante com a parceria com os agentes comunitários de saúde, mas ainda temos muita recusa. Me entristece quando tenho que fazer um ofício pedindo a um síndico de um condomínio que permita a entrada dos agentes de endemias. A luta do mosquito é de todos e as pessoas precisam entender o papel de cada um neste trabalho”, ressaltou.

Os dados do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) realizado entre 1º e 25 de janeiro também foram apresentados. Ao todo foram visitados 7.687 domicílios e em 151 foram encontrados focos do mosquito.

Sigas as dicas para evitar focos do mosquito:
– Não deixar a água se acumular em recipientes como, por exemplo, vasos, calhas, pneus, cacos de vidro, latas e etc.
– Manter fechadas as caixas d’água, poços e cisternas.
– Não cultivar plantas em vasos com água. Usar terra ou areia nestes casos.
– Tratar as piscinas com cloro e fazer a limpeza constante. O ideal é deixá-las cobertas ou vazias quando não for usar por um longo período.
– Manter as calhas limpas e desentupidas.
– Avisar um agente público de saúde do município caso exista alguma situação onde há o risco de proliferação da doença.

Falta de vacinas também foi discutida no Comsaúde – Os atrasos na distribuição de vacinas e soros por parte do Ministério da Saúde (MS) foi denunciado ao Comsaúde. A gerente de imunização da Coordenadoria de Epidemiologia, Alessandra Cardoso foi quem falou sobre a grave situação. Ela apresentou os ofícios enviados pelo ministério e pela Secretaria de Estado de Saúde, buscando justificar a situação. Ao longo de 2015, eles emitiram dez comunicados sobre a falta de distribuição.

“Não temos mais soro antirrábico e algumas vacinas também estão em falta. A situação é grave. Nunca vi uma crise como esta no Programa de Imunização. Estamos fazendo o possível, mas é preciso que o Ministério da Saúde agilize a entrega, assegurando os itens não apenas em Petrópolis, mas em todo o Brasil”, lamentou. Alessandra lembrou que nos últimos três anos seis novas vacinas foram inseridas no calendário de vacinação, entre elas da Hepatite A, que não está sendo distribuído pelo ministério. “O pior é que não temos previsão de quando a situação será normalizada”, concluiu.

Desde o início de 2015, a Secretaria de Saúde vem denunciando o problema ao Conselho Tutelar, Juizado de Menores e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Vários ofícios também foram enviados ao Ministério da Saúde cobrando a regularidade na distribuição das vacinas e soros.

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