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Boca no Trombone!

[Boca no Trombone!] Petropolitanos denunciam possíveis focos de aedes aegypti

Frequentemente, moradores de diferentes pontos da cidade nos contactam preocupados com locais próximos as suas casas que podem ser possíveis focos do mosquito aedes aegypti – transmissor de doenças como dengue, febre chikungunya e zika vírus. Desta forma, é importante reforçar que essas denúncias devem ser feitas ao Programa de Controle de Dengue pelo número 2231-0841.

freegifmaker.me_28oZsEm nota, a secretaria de Saúde informou que neste ano três casos de dengue foram confirmados e que não há confirmação de casos do Zika Vírus em Petrópolis. Já a Coordenadoria de Vigilância Sanitária informou que os locais (mostrados nas fotos) serão vistoriados, no entanto, casos os imóveis estejam fechados, o endereço será repassado a Coordenadoria de Fiscalização para que os trâmites legais sejam realizados conforme prevê a legislação municipal.

A legislação prevê que os proprietários sejam notificados a abrir o imóvel aos agentes. Em caso de descumprimento, o município pode solicitar apoio de Guarda Civil ou da Polícia Militar para garantir a realização da vistoria e o trabalho de combate ao mosquito.

É importante ressaltar que a vistoria acontece o ano inteiro e desde o ano passado, os agentes de endemia atuam ao lado dos agentes comunitários. Com isso, em 2015, o número de visitas aos domicílios aumentou 137% em um ano. Em 2014, foram feitas 40.821 vistorias e, com a integração, este número passou para 96.442 no ano passado. O município também criou a Frente de Combate ao Mosquito Aedes Aegypti, com a colaboração de todas as secretarias, Comdep, CPTrans e Guarda Civil, com o objetivo de desenvolver ações e mobilizar a população. O Exército Brasileiro também auxilia no trabalho de prevenção e combate ao mosquito.

Entre os dias 15 e 18 de fevereiro, a força tarefa montada entre a Prefeitura, o Exército e a Aeronáutica para o combate ao Aedes Aegypti visitou 2.306 domicílios em todos os bairros da cidade. Em 122 deles foram encontrados focos do mosquito. Ao todo 390 militares do 32º Batalhão de Infantaria Leve Dom Pedro II e do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Pico do Couto atuaram ao lado dos Agentes de Combate a Endemias (ACES).

Já na última sexta-feira (19), a comunidade da Madame Machado, em Itaipava, participou de uma marcha contra o mosquito Aedes Aegypti, promovida pela Secretaria de Saúde. Crianças da Escola Municipal Amélia Antunes percorreram as ruas do bairro ao lado dos profissionais do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), do Posto de Saúde da Família (PSF) e de Agentes de Combate a Endemias. As crianças levaram cartazes com mensagens de prevenção ao mosquito e panfletos também foram distribuídos.

Também é de suma importância que as pessoas se conscientizem e tomem medidas para evitar focos do mosquito:

– Não deixar a água se acumular em recipientes como, por exemplo, vasos, calhas, pneus, cacos de vidro, latas e etc.
– Manter fechadas as caixas d’água, poços e cisternas.
– Não cultivar plantas em vasos com água. Usar terra ou areia nestes casos.
– Tratar as piscinas com cloro e fazer a limpeza constante. O ideal é deixá-las cobertas ou vazias quando não for usar por um longo período.
– Manter as calhas limpas e desentupidas.
– Avisar um agente público de saúde do município caso exista alguma situação onde há o risco de proliferação da doença.

mesa redondaInfectologistas promovem mesa redonda sobre as doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti

Cerca de 80 médicos e enfermeiros participaram da mesa redonda, realizada na última semana, como os infectologistas Antônio Luiz Chaves Gonçalves, Luiz Arnaldo Pereira, José Henrique Castrioto de Cunto, Paulo César Guimarães e Erick Rodrigues Cândido.

“O objetivo é entender mais essas patologias e tirar as dúvidas com os infectologistas para melhor atender ao paciente que procura atendimento na rede municipal de saúde”, disse o secretário de Saúde, Marcus Curvelo. O infectologista e professor da Faculdade de Medicina de Petrópolis (Fase), Paulo César Guimarães iniciou o bate papo e fez um breve relato sobre a história da dengue, zika e chikungunya no Brasil e em Petrópolis. “Este é o momento de discutir e conhecer melhor essas doenças e vocês profissionais da ponta devem estar preparados”, disse.

Paulo César destacou que a cada momento os pesquisadores descobrem uma coisa nova em relação à zika e que as pesquisas continuam avançando. “O vírus foi descoberto em 1947 na África e no Brasil começou a circular em 2014. Tudo ainda é muito novo, principalmente em relação à ligação com a microcefalia”, ressaltou.

O infectologista Antônio Luiz Chaves Gonçalves destacou que “não há teoria da conspiração e que todas as pesquisas são sérias”. “Temos no Brasil os melhores e mais renomados virologistas do mundo, e estão todos neste momento, debruçados para entender essas complicações. É importante dizer que ninguém está escondendo nada e que toda a sociedade científica está empenhada em dar respostas”.

Antônio Luiz destaca que o primeiro atendimento ao paciente é fundamental. “No primeiro contato, é importante ficar atento aos sintomas. Hidratar bem o paciente é essencial. Essa hidratação pode ser oral, orientando o paciente a ingerir cerca de quatro litros de água, ou venosa, por meio do soro, em casos mais graves”, recomendou.

O infectologista também citou que apesar da apreensão da população em relação à zika, a dengue continua sendo a mais grave das doenças. “A dengue pode matar e ela continua circulando pelo nosso país. A zika é perigosa para as gestantes, por conta do impacto no feto”, lembrou.

 

Um Comentário

  1. Adoraria que vocês nos ajudassem e denunciassem o imóvel situado no no. 15.025 da Estrada União Indústria, próximo ao Castelo de Itaipava. Já contatamos o no. acima mais de uma vez, pois a piscina está acumulando água parada, folhas e outros detritos, e nada foi feito até agora. Obrigada

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