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Cinema

Saúde e doenças graves são tema de circuito de exibição de filmes na Casa Cláudio de Souza

Nesta terça-feira (23), a Casa Cláudio de Souza recebe um circuito de exibição de filmes com debates intermediados por profissionais de saúde. O primeiro filme a ser exibido é “O Escafandro e a Borboleta”, às 19h. O evento é gratuito e aberto ao público.

“Realizamos uma mesa redonda no ano passado sobre cuidados paliativos, que teve uma receptividade muito boa do público. Resolvemos aprofundar o debate com os profissionais e com a sociedade a partir de filmes que trabalham com temas relacionados”, declarou a presidente da Unifop, a psicóloga Jociane Gatto. O circuito conta com o apoio da Comissão de Cuidados Paliativos do Hospital Unimed.

Segundo ela, os filmes são ferramentas interessantes de sensibilização e ajudam a fomentar novas discussões sobre a doença, o sofrimento e a morte. “Por outro lado, estamos retomando um projeto antigo da Unifop que visava estimular novos olhares sobre a saúde”, acrescentou.

O filme “O Escafandro e a Borboleta”, do diretor Julian Schnabel, é um drama francês de 2008, que conta a história de Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric), editor da revista Elle, que teve um derrame cerebral súbito e acorda, 20 dias depois, movimentando apenas o olho esquerdo.

Jociane Gatto explica que este filme foi escolhido para iniciar o Cine Paliar – Outros Olhares da Saúde por fomentar a discussão do quadro neurológico e por dar uma visão geral da saúde. “O filme faz um relato verídico sobre a vivência de adoecimento, com a interpretação do que foi vivido. É uma história de superação, pois o personagem principal estava encapsulado – lúcido e sem mexer um músculo – e mesmo assim escreve um livro se comunicando apenas com o piscar de um olho”, analisou.

Para a fonoaudióloga Maria Ermelinda Henriques, este é um drama pessoal que suscita pensar na vida e na multidisciplinaridade que o tema engloba. “É possível analisar todo este quadro sob diferentes abordagens médicas e ajudar famílias a enfrentar melhor casos como estes”, afirmou.

O primeiro encontro do Cine Paliar será intermediado pela médica Nathália Menezes e pela psicóloga Jociane Gatto.

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