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Cidade

Recomposição salarial de servidores municipais é aprovada na Câmara

Em reunião desta última quinta-feira (14), a proposta do governo municipal de garantir 8,54% de recomposição salarial para os servidores municipais ativos e inativos foi aprovada na Câmara Municipal, por nove votos a favor, um voto contrário, quatro abstenções e uma ausência. Parte dessa reposição (2,34%) será paga a partir de julho, e o restante (6,2%), a partir de janeiro.

A recomposição foi garantida com os votos dos vereadores Jorginho Banerge, Luizinho Sorriso, Meirelles, Montanha, Pastor Sebastião, Ronaldão, Ronaldo Ramos, Roni Medeiros e Thiago Damaceno. O vereador Vadinho não pôde comparecer à sessão e justificou a ausência.

O vereador Anderson Juliano votou contra a reposição. “Esse projeto, ao meu ver e também no de alguns advogados aqui da Câmara, é totalmente inconstitucional porque ele coloca a maior parte do reajuste para um novo ano, um novo governo, sem que a Câmara tenha apreciado ainda a Lei de Diretrizes Orçamentárias e muito menos a Lei Orçamentária Anual. Ou seja, a Câmara criou uma despesa para o outro ano sem saber se terá o dinheiro”, justificou o vereador Anderson Juliano num vídeo divulgado em seu perfil do Facebook, após a votação da Câmara.

Os vereadores Paulo Igor, Gilda Beatriz, Silmar Fortes e Maurinho Branco se abstiveram.

“Na condição nacional de hoje, muita gente não sabe se vai continuar empregada. O servidor público tem uma estabilidade que nenhuma outra carreira tem. Eu sei que muitos servidores precisam dessa reposição. Sei da necessidade dos menos favorecidos. Sei da necessidade de quem recebe um salário”, disse o vereador Roni Medeiros, que votou a favor da reposição.

A Prefeitura chegou ao percentual de recomposição (8,54%) em negociação com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Petrópolis (Sisep). “Dentro da conjuntura do país e do Estado, essa reposição mantém uma política de avanço para os servidores públicos. Além disso, mesmo com a crise econômica que o país vive, Petrópolis não atrasou salários”, disse o presidente do Sisep, Oswaldo Magalhães.

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