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Educação

Palestra sobre esporotricose acontece nesta semana

Na próxima quarta-feira (27), a Casa de Cláudio de Souza recebe a palestra gratuita “Esporotricose: Uma Nova Visão”, ministrada por Heloísa Justen, a partir das 19h.

O evento tem o objetivo de trazer novas perspectivas para o tratamento desta que é uma doença bastante recorrente. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, há uma expansão da enfermidade com uma estimativa de 389 novos casos de esporotricose em humanos por ano, totalizando cerca de 5 mil registros, sendo que o número é incontável em felinos.

“A ideia é compartilhar o conhecimento com colegas profissionais da cidade para ampliarmos  os cuidados com pacientes infectados pela esporotricose, que é uma doença​,​ que diferentemente do que as pessoas pensam, possui cura”, explica a organizadora e veterinária Priscila Mesiano. As vagas são limitadas e os médicos veterinários interessados devem entrar em contato pelo ​WhatsApp (24) 98135-3116 ou e-mail [email protected].

Heloísa Justen é  professora associada II da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, professora  e orientadora do curso da pós-graduação em Medicina Veterinária  – Patologia e Ciências Clínicas da UFRRJ, responsável pelo setor exclusivo de atendimentos de gatos domésticos do Hospital Veterinário da UFRRJ, tutora dos residentes de Clínica Cirúrgica e Medicina Felina do Hospital Veterinário da UFRRJ, doutora na área de Patologia Experimental na Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense e mestre na área de Cirurgia Veterinária pela UFF.

O evento é realizado com  apoio da Clínica Veterinária Amigo Bicho, Alere, Auqmia, Dalpet, Vetnil, VetLab e Zoetis.

Sobre a esporotricose  – É fato que a ausência de castração, o hábito andarilho dos bichanos e/ou o contato humano direto com fezes contaminadas podem favorecer o desenvolvimento e a transmissão de  zoonoses, como a esporotricose, em que o animal precisa estar doente para haver o contágio para outros animais ou humanos.

A esporotricose ocorre  quando um fungo subcutâneo é transmitido aos seres humanos pela arranhadura ou mordedura de gatos doentes, o que propicia o aparecimento de feridas e nódulos pelo corpo. É fundamental que o dono sempre avalie a pele e o pelo do bichinho para, ao sinal de qualquer suspeita, levá-lo ao médico veterinário, a fim de que seja realizada biopsia e outros exames para o devido diagnóstico. Quanto mais cedo for a ação, mais fácil, barato e rápido é o tratamento.

De acordo com a médica veterinária Priscila Mesiano,  membro da International Society of Feline Medicine e da American Association of Feline Practioners, é possível evitar a doença por meio da castração. “A esterilização diminui o instinto do animal em circular pelas redondezas e entrar em atrito com outros gatos, mantendo-o mais junto aos donos, sendo que é importante lembrar também que animais com acesso à rua ou quintais, principalmente com lixo ou excesso de matéria orgânica em decomposição, estão mais propensos”, ressalta.

 

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