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Saúde

[Nutrição] Médico francês derruba mitos da “dieta anticâncer”

Lançado em 2011, o livro “A Verdadeira Dieta Anticâncer,  escrito pelo médico francês David Khayat, vem gerando controvérsias no tratamento e prevenção do câncer. No texto, ele derruba mitos e reforça a importância de se manter uma alimentação equilibrada e uma rotina de atividades físicas.

Entre os mitos derrubados está a lista de peixes considerados cancerígenos: o salmão, o atum vermelho, o siki, o halibute e o espada. De acordo com Khayat, eles contêm concentrações de metais pesados como arsênio, chumbo, mercúrio e cádmio.

Para que uma dieta seja bem sucedida, ela deve ser feita de maneira correta, com a ingestão de quantidade e variedade adequadas, caso contrário o organismo não desenvolve suas funções e acaba por não conseguir prevenir as doenças causadas por uma má alimentação. Para a médica Carla Ismael, oncologista integrante do Centro de Terapia Oncológica – CTO e Presidente da Sociedade Franco Brasileira de Oncologia, comer alimentos saudáveis ajuda o corpo em todos os sentidos, mas é preciso ter cuidados na hora de comprar peixes ricos em ômega 3. “É preciso avaliar a procedência. Muitos que são criados em cativeiros e em locais não poluídos são bons para o consumo, porém, os de locais onde exista contaminação por mercúrio ou outros metais pesados como arsênio e chumbo são perigosos à saúde”, explica.

O câncer é uma das doenças de maior incidência no mundo, independente de sexo e idade. Uma alimentação saudável regada de muitos nutrientes, exercícios físicos e dietas balanceadas resultará em uma vida prolongada e útil.

Para Carla, não é necessário cortar de vez do cardápio peixes como o Salmão e o Atum vermelho, nem ser extremamente radical, já que cada organismo é único. “Esse tipo de peixe deve continuar sendo consumido, de forma moderada, mas avaliando sempre a procedência. O histórico do paciente é importante, assim como o tipo de organismo. Uma dieta variada com verduras, frutas e legumes, carne, peixes, frango e ovos, será sempre boa”.

Em seu livro, Khayat ainda afirma: “Coma mais carne vermelha e cuidado com os peixes ricos em ômega 3”, mas será que o tipo de carne mais condenada durante as dietas seria mesmo o ideal para a saúde? “A carne vermelha é boa para todos, devendo ser consumida pelo menos 2 vezes por semana. É um erro achar que a carne vermelha e ruim para a saúde, ela contem ferro e muitos outros nutrientes necessários para uma vida saudável”, explica a oncologista.

O preparo dos alimentos também deve ser levado em consideração, como os alimentos cozidos ou feitos no forno, que são sempre melhores que fritos. Determinados tipos de câncer levam a alterações metabólicas que aumentam muito o gasto energético do organismo, levando o paciente à perda de peso progressiva e deixando o seu equilíbrio nutricional ainda mais vulnerável.  O ideal é procurar um especialista que vai preparar a dieta ideal para cada tipo de paciente.

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