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Unidade de Proteção Comunitária é removida da 24 de Maio

Nesta última segunda-feira (9), a Companhia de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep) começou a desmontar a Unidade de Proteção Comunitária (UPC) da comunidade 24 de Maio. Desde dezembro de 2015, as dez unidades instaladas em Petrópolis para aproximar a Defesa Civil das comunidades estão desativadas, já que o governo do Estado não renovou o contrato com a empresa responsável pelos módulos. Na 24 de Maio, o espaço foi invadido e, segundo denúncias, estava sendo utilizado por usuários de drogas. No local onde ficava a UPC, a Comdep instalará um parquinho para as crianças.

As dez UPCs de Petrópolis foram instaladas em 2013 pelo governo do Estado, com o objetivo de fomentar a prevenção de desastres das chuvas. Desde então, os cerca de 40 agentes comunitários contratados pelo Estado vêm sendo capacitados pela Secretaria de Proteção e Defesa Civil, para atuar nas comunidades, orientando os moradores e participando de ações de sensibilização sobre os perigos das chuvas.

O secretário de Proteção e Defesa Civil, Rafael Simão, lembrou que a Prefeitura vinha recebendo denúncias sobre a invasão destes espaços. “Informavam sobre uso de drogas nestes locais. Ao entrarmos, encontramos cobertores e muito lixo. Hoje, as estruturas das UPCs estão longe de cumprir a finalidade que tinham, que é a de ajudar a proteger as comunidades”, disse.

A estrutura da UPC da 24 de Maio terminará de ser removida nesta semana e ficará acautelada pelo município na sede da Comdep, no Quitandinha, até que a empresa responsável, contratada pelo governo estadual, recolha o material. As outras nove unidades instaladas em Petrópolis também serão desmontadas pela Comdep: Alto da Serra, Dr. Thouzet, Duques, Independência, Quitandinha, São Sebastião, Sargento Boening, Siméria e Vila Felipe.

Em fevereiro deste ano, ao entrarmos em contato com a Secretaria de Estado de Defesa Civil (SEDEC) sobre a desativação das UPCs, eles haviam informado que o projeto das UPCs da Defesa Civil Estadual seria remodelado. “Os agentes comunitários que ali trabalham serão realocados em locais escolhidos/indicados pela Defesa Civil do município como escolas, por exemplo. A secretaria avaliou, com a experiência do trabalho, que a modificação vai priorizar ações para a comunidade conhecidas como de campo: cadastramento de lideranças, mapeamentos das comunidades, divulgação de orientações e informações à população, planejamento de simulados operacionais, entre outras ações que proporcionam integração entre a Defesa Civil e a população residente nas áreas de risco”, informaram em nota. As unidades físicas serão desativadas.

Ainda de acordo com o Governo do Estado, cada unidade custa R$ 2.664,65 por mês, em todos os municípios. Desta forma, a retirada dos contêineres gera uma economia de R$ 1,3 milhão por ano aos cofres do Estado.

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