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Saúde

Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti indica baixo risco de infestação

O Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2016 apontou baixo risco de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya em Petrópolis. A pesquisa foi realizada pela Coordenadoria de Vigilância Sanitária entre os dias dois e seis de maio, registrando um índice de 0,91%.

Ao todo, os agentes de endemias visitaram 4.946 residências em 60 bairros do município. Destes, em 23 localidades foram encontradas larvas e focos do mosquito em sua maioria em calhas, ralos, piscinas, fontes ornamentais e cacos de vidros em muros, entre outros. “Esses 23 bairros positivos vão do Quitandinha à Posse, por isso é importante continuarmos atentos e mantermos as residências livres do Aedes aegypti. Mesmo o índice de infestação sendo baixo, não podemos abandonar a luta contra o mosquito”, alertou o secretário de Saúde, Marcus Curvelo.

O coordenador da Vigilância Sanitária ressaltou que a maior dificuldade dos agentes de endemias continua sendo a recusa dos moradores em permitir o acesso nas residências. “Muitas pessoas já estão conscientes dos perigos do mosquito, mas ainda encontramos resistência de alguns moradores em deixar os agentes de endemias fazer a vistoria”, disse Eduardo.

Na luta contra o mosquito, o secretário de Saúde lembrou a criação da Frente Municipal de Combate ao Aedes aegyti no início do ano, as ações conjuntas com a Coordenadoria de Fiscalização e a parceria com a Rede de Atenção Básica, que dobrou a quantidade de visitas domiciliares. “Poder público e sociedade têm que estar juntos nesta luta”, frisou.

As denúncias sobre possíveis focos do aedes aegyti podem ser feitas ao Programa da Dengue pelo telefone 2231-0841.

Sigas as dicas para evitar focos do mosquito:

– Não deixar a água se acumular em recipientes como, por exemplo, vasos, calhas, pneus, cacos de vidro, latas e etc.

– Manter fechadas as caixas d’água, poços e cisternas.

– Não cultivar plantas em vasos com água. Usar terra ou areia nestes casos.

– Tratar as piscinas com cloro e fazer a limpeza constante. O ideal é deixá-las cobertas ou vazias quando não for usar por um longo período.

– Manter as calhas limpas e desentupidas.

– Avisar um agente público de saúde do município caso exista alguma situação onde há o risco de proliferação da doença.

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