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Saúde

[Nutrição] Açúcar x Adoçante – diferentes formas de adoçar a sua vida

por Nathalia Pinho

Temos no mercado diversas formas de substituição do açúcar convencional, já que este é muito associado à diversas patologias e malefícios ao organismo humano. Dentre os tipos de substâncias para adoçar, temos duas classificações: os derivados do açúcar de cana ou de outros vegetais, que normalmente possuem algumas calorias; ou os edulcorantes artificiais e naturais, que geralmente não possuem calorias ou possuem uma quantidade irrisória.

Dentre os açúcares derivados da cana temos: mascavo, demerara e o orgânico, que possuem mesma caloria e índice glicêmico parecido com o do açúcar convencional. A principal vantagem destes três se dá pelo fato de possuírem diferentes métodos de fabricação, levam menor quantidade ou nenhum aditivo químico, não trazendo malefícios associados a isso e preservando grande parte de seus nutrientes, que são inexistentes no açúcar refinado comum. Entretanto, por terem alto índice glicêmico e calorias associadas devem ser usados em pouca quantidade e não são indicados para diabéticos, apenas para pessoas que buscam hábitos de vida mais saudáveis.

Outro açúcar que está em destaque é o açúcar de coco, que possui inúmeros benefícios, tais como: baixo índice glicêmico comparado aos demais e grande quantidade de nutrientes. Ele pode ser usado para adoçar receitas, porém, possui algumas calorias e também deve ser usado com moderação por diabéticos, mas seu valor comercial não é muito acessível.

O Ágave também ficou conhecido, pois se trata de um xarope substituto do mel, possuindo menos calorias e menor índice glicêmico. Sua composição é basicamente frutose, porém, estudos mostram associação entre frutose processada industrialmente e problemas hepáticos. O mel de abelhas possui várias propriedades reconhecidas na medicina chinesa, além de inúmeros nutrientes e enzimas benéficas ao organismo, mas seu uso deve ser restrito, pois possui alta densidade calórica e alto índice glicêmico, além de não ser indicado para crianças menores de um ano de idade por possuir uma flora bacteriana muito específica, nem sempre sendo benéfico para crianças muito pequenas.

Entre os edulcorantes ou adoçantes artificiais também temos inúmeras opções como aspartame, ciclamato, sacarina e acessulfame de potássio. O acessulfame-K  é o mais utilizado a nível industrial, em refrigerantes, bebidas diet, etc. Já o aspartame, a sacarina e o ciclamato, apesar de serem comercializados em ampla escala, com valor comercial muito baixo, seu consumo em altas doses estão relacionados à diversas alterações metabólicas, como alterações no sistema nervoso central, alterações na flora bacteriana intestinal e problemas renais.

Entre os edulcorantes naturais, encontramos a sucralose, stévia, xilitol e sorbitol, que são sempre mais recomendados por não serem substâncias artificiais, trazendo menos malefícios ao organismo, são indicados para diabéticos e dietas de baixa caloria.  O xilitol e o sorbitol são mais utilizados a nível industrial enquanto a sucralose e o stévia são encontrados facilmente em mercados e farmácias, e são indicados também para crianças. Contudo, a sucralose, apesar de natural, deve ser utilizada em pouca quantidade, pois seu alto consumo tem sido associada à alterações da flora bacteriana intestinal.

Em último lugar, temos o açúcar light, que é a união do açúcar comum refinado com adoçantes específicos, sendo uma transição para pessoas que tem dificuldade de consumir adoçantes e deixar de consumir o açúcar comum. Ele possui alto poder adoçante, devendo ser usado em doses baixas, sendo indicado apenas em alguns casos específicos.

Nathalia PinhoNathalia Pinho é nutricionista, atleta de academia, apaixonada por esporte e alimentação. É formada e pós-graduada em Nutrição Desportiva e Estética pela Faculdade Arthur Sá Earp. Trabalha como nutricionista esportiva no CrossFit Serra. Também é adepta da alimentação e estilo de vida saudáveis, exercícios físicos, bons livros e boa música. 

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