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Cidade

Casa desabitada que representava risco para imóveis próximos é demolida na 24 de Maio

Nesta última quinta-feira (9), a Secretaria de Proteção e Defesa Civil demoliu emergencialmente uma casa desabitada na Rua 24 de Maio que representava risco para imóveis próximos. A ação foi realizada para devolver a segurança a moradores vizinhos, após parte da casa, que estava interditada pela Defesa Civil, desabar na madrugada da última quarta-feira (8).

A demolição seria responsabilidade da proprietária do imóvel, que chegou a ser notificada pela Defesa Civil para que providenciasse o desmonte da construção. No entanto, como ela alegou não ter recursos e havia o risco alto de que novos desabamentos atingissem imóveis vizinhos, a Defesa Civil executou o serviço de forma emergencial.

“Decidimos pela demolição por conta do risco iminente que a casa representava para os moradores dos imóveis vizinhos. Portanto, foi uma ação emergencial da Defesa Civil. É importante que a população entenda o seu papel na prevenção de acidentes graves, como o de desabamentos. Para não gerar riscos para a própria família ou para vizinhos, é preciso que não se construa de forma irregular. Somente com a autorização da Prefeitura e com a orientação de um técnico responsável, como engenheiro ou arquiteto, a pessoa poderá construir com segurança, sem colocar vidas em risco”, disse o secretário de Proteção e Defesa Civil, Rafael Simão.

Na quarta-feira, após o desabamento ser registrado na Defesa Civil pelo telefone 199, uma engenharia da Secretaria foi ao local para vistoriar o imóvel e constatou que a queda de parte do telhado e da alvenaria foi consequência da precariedade da construção: estrutura subdimensionada, fundação rasa sobre o solo, vazamento de esgoto e águas servidas no terreno, excesso de peso da edificação, encosta sem proteção e falta de drenagem.

Em março de 2013, o imóvel já havia sido vistoriado pela Defesa Civil. Na ocasião, um engenheiro orientou a moradora para que realizasse as intervenções necessárias para dar segurança à construção. Desde então, a proprietária deixou o imóvel, sem realizar as intervenções necessárias.

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