Após o sucesso de “Melancia”, Marian Keyes se tornou referência do chamado chick lit tendo lançado vários best-sellers com uma abordagem bem-humorada sobre temas difíceis como luto, separação, vício e depressão. Em “A mulher que roubou a minha vida” não é diferente. Na obra, a autora irlandesa aborda os temas divórcio, doença e… karma.
O livro é dividido em partes: a primeira intercala os momentos em que a protagonista Stella Sweeney esteve internada no hospital, vítima da síndrome de Guillain-Barré; com seu momento atual, vivendo com seu filho que parece desprezá-la e tendo que lidar com a ideia maluca de seu ex-marido que, para provar que o Karma existe, decide abrir mão de todos os seus bens, pois acredita que uma boa ação será recompensada com uma outra.
Já no resto do livro acompanhamos a relação de Stella e Mannix e como isso acaba afetando todas as áreas de sua vida. É uma reviravolta de 360º. Sim, 360º porque ela passa por muita coisa, momentos difíceis, momentos de puro êxtase… e acaba voltando para o mesmo lugar.
Mas será que sua vida será a mesma depois de tudo isso? Como retomar sua vida e reencontrar a felicidade depois de ter vivenciado uma paixão e uma breve, porém, bem sucedida carreira?
Como já é característico de Keyes, sua personagem vai passar por muitas privações, situações até absurdas, mas tudo isso sendo narrado de uma forma leve e cativante. Seus livros são tão bons que devoramos centenas de páginas sem nem nos darmos conta.
Se você já conhece a autora, certamente irá gostar e se não conhece, eis uma boa pedida!
