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Cinema

[Crítica] Esquadrão Suicida (2016)

Após “Batman Vs Superman“, a DC Comics acaba de lançar mais um filme aguardado pelo público: “Esquadrão Suicida”, que liderou o ranking de bilheteria no Brasil em seu final de semana de estreia, levando 2 milhões de pessoas ao cinema, de acordo com levantamento da ComScore.

Na história, após a aparição do Superman, a agente Amanda Waller (Viola Davis) está convencida que o governo americano precisa ter sua própria equipe de meta-humanos para combater possíveis ameaças. Para tanto ela cria o projeto do Esquadrão Suicida, onde perigosos vilões encarcerados são obrigados a executar missões a mando do governo. Caso sejam bem-sucedidos, eles têm suas penas abreviadas em 10 anos. Caso contrário, simplesmente morrem. O grupo é autorizado pelo governo após o súbito ataque de Magia (Cara Delevingne), uma das “convocadas” por Amanda, que se volta contra ela. Desta forma, Pistoleiro (Will Smith), Arlequina (Margot Robbie), Capitão Bumerangue (Jai Courtney), Crocodilo (Adewale Akinnuoye-Agbaje), El Diablo (Jay Hernandez) e Amarra (Adam Beach) são convocados para a missão. Paralelamente, o Coringa (Jared Leto) aproveita a oportunidade para tentar resgatar o amor de sua vida: Arlequina.

De longe, os destaques do filme são as boas atuações da sempre excelente Viola Davis, Will Smith e Margot Robbie, que rouba a cena com a loucura e irreverência de Arlequina. Porém, os trailers empolgantes (que já entregaram as melhores cenas) e um elenco incrível criaram uma certa expectativa em relação ao filme, que dividiu opiniões e decepcionou. Particularmente, esperava bem mais da história.

Os personagens são muito bons, mas a história em si não empolga, não é tão bem desenvolvida. Talvez por causa da má edição, a apresentação muito breve e rasa de cada personagem (Capitão Bumerangue, Amarra e El Diablo parecem figurantes), uma vilã fraca, e pelo Coringa, um personagem tão complexo, que nas poucas vezes que apareceu “não disse a que veio”. Fisicamente, Jared Leto realmente lembrava o personagem dos quadrinhos, porém, acaba sendo inevitável (e talvez injusta?) a comparação com os coringas anteriores que foram tão marcantes como o de Heath Ledger (em Batman e o Cavaleiro das Trevas) e o de Jack Nicholson (em Batman). É necessário um outro filme com um destaque maior para o personagem para formar uma opinião.

Um ponto positivo do filme é a trilha sonora que conta com clássicos como Bohemian Rhapsody (Queen), The House of the Rising Sun (The Animals), Without Me (Eminem) e Sympathy for the Devil (The Rolling Stones), além da aparição de dois membros da Liga da Justiça que dão um gás às cenas.

Apesar de tudo, ainda dá para se divertir com essa reunião de vilões, que futuramente pode render uma continuação melhor (assim espero!).

Obs.: tem uma cena pós-crédito!

https://www.youtube.com/watch?v=tjYXBIdVwJA

O filme está em cartaz no Cinemaxx Mercado Estação com sessões em 3D às 14h10, 16h20, 18h40, 21h10 (dublados), e às 21h (legendado). Em 2D, às 16h30, 18h50 (legendados); às 14h, 18h30 e 20h50 (dublado). No Cine Bauhaus, com sessões dubladas às 14h e 19h, e legendadas às 16h30 e 21h30. A classificação é 12 anos.

Marianne Wilbert

Jornalista, pós-graduada em mídias digitais.
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