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Cultura & Lazer

Pokémon GO muda a rotina de jovens petropolitanos

Todo mundo já sabe que o aplicativo Pokémon GO é um sucesso mundial. A febre do aplicativo de celular não poupou nem mesmo celebridades: o astro pop Justin Bieber, por exemplo, foi flagrado nas ruas de Nova York, tentando capturar bichinhos do jogo; o cantor John Mayer postou no Instragram uma imagem em que mostrou o gasto de cem dólares com o game, que está disponível para Android e iOS. No Brasil,  já há professores que utilizam a brincadeira para explicar matérias como geografia e matemática.

Desenvolvido através da parceria entre a Niantic e a Nintendo, a ideia do aplicativo é que o usuário cace Pokémons literalmente na rua e explore novos lugares através do conceito de “realidade aumentada”. Além disso, para chocar os ovos, o usuário deverá percorrer uma determinada distância, pois cada ovo tem um valor de quilometragem.

O fenômeno arrebata cada vez mais fãs e nossa cidade segue a tendência: basta dar uma volta pelo Centro Histórico para ver dezenas de usuários “vidrados” em seus celulares, principalmente em regiões em que há concentração de pessoas , como é o caso dos pontos turísticos, que geralmente são PokeStops, locais onde jogadores encontram itens para alcançar os objetivos do jogo.

Para tentar entender melhor a rotina de quem joga Pokémon Go, o Acontece em Petrópolis conversou com jovens petropolitanos que estão curtindo o game: Alice Tktoz, de 17 anos, Vicktor Correa, de 24, e os amigos Ian Andrade, de 16, e Rafael Rodrigues, de 17.

Alice Tkotz e Vicktor Correa
Alice Tkotz (à esquerda) e Vicktor Correa (à direita) jogando Pokémon Go

Alice disse que não leva a brincadeira tão a sério, mas que gosta muito e vai caçando os bichinhos poder onde quer que ande. “Eu não sou muito boa no jogo, mas é divertido demais, eu amo. Acabei de conferir e, até o momento, eu capturei 230 Pokémons”, afirmou.

Outro aspecto destacado pela jovem é o estímulo ao exercício físico, já que o jogo acontece fora de casa, e isso impactou sua rotina. “Sábado eu fui andando do Quitandinha ao Centro para caçar Pokémon e chocar os ovos que estavam nas incubadoras. O tempo livre que era usado no computador ou assistindo séries está sendo investido em caminhadas e procura por Pokémon”, explicou.

Vicktor também afirmou que não está viciado no jogo, mas que tem utilizado todo tempo livre para jogar. “Se vou dar um passeio, ligo o app, para ver se aparece alguma Pokébola diferente, e sempre tento passar por algum PokéStop”, pontuou.

O jovem falou de outro ponto que ele considera positivo durante as brincadeiras, que é a interação entre as pessoas. “Dias atrás, saí do dentista e fui lá para o Museu Imperial jogar. Encontrei 15 pessoas, sendo que duas delas eram amigos meus que acabaram me apresentaram para amigos novos, ou seja, é uma boa para conhecer gente nova”, concluiu.

O aplicativo já inspirou até mesmo o compositor petropolitano Daniel Pellegrini, que lançou em seu canal do Youtube a música “Caçando Pokémon”, que traz alguns versos bem sugestivos, como “vou te capturar, vou te guardar, te colecionar, te amar”. Veja abaixo o vídeo:

Crédito: Lucas Mello
Crédito: Lucas Mello

Também foi criada uma página no Facebook chamada Pokemón GO Petrópolis. “Criei a página para compartilhar momentos dos jogadores da cidade, informar os PokeStops e ginásios disponíveis pelo mapa da cidade, e divulgar quando tiver um Pokelure ativado (item que atrai pokémons para todos os jogadores que estiverem perto daquele PokeStops) no momento”, explica Lucas Mello, criador da página.

além disso, há um evento no Facebook para capturar Pokémons, que será realizado no dia 25 de agosto, às 18h, na Praça da Liberdade, durante o Bunka-Sai, festa da cultura japonesa promovida pela Associação Nikkei e pela Fundação de Cultura e Turismo .

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