Nesta sexta-feira (19), o Sesc Quitandinha recebe o espetáculo “Rudá, um sonho real” como parte da programação do Festival Sesc de Inverno. A sessão acontece às 21h e os ingressos, que podem ser adquiridos aqui, custam entre R$ 5 e R$ 20.
Primeiro espetáculo circense do diretor Gustavo Lobo, da Cia Rudá, a peça é inspirada em brincadeiras infantis como amarelinha, esconde-esconde, pião e pipa. E também no tempo em que crianças brincavam na rua até o anoitecer, sem pressa, sem compromisso, fazendo da infância sinônimo de brincadeira.
O tema é desenvolvido através da união da dramaticidade do teatro com a sutileza da acrobacia aérea, a suavidade da dança e com um intenso trabalho atlético e corporal. Todos os ingredientes que resultam da experiência de dez anos de trabalho de Gustavo Lobo com companhias internacionais como o Cirque Du Soleil, Cirque Eloize, Teatro Sunil, entre outras.
A narrativa é conduzida por oito personagens que contam a riqueza de suas lembranças e o quanto era divertido um simples jogo de taco até a hora do jantar, remetendo à época que não éramos perseguidos pelo relógio. O espetáculo propõe ao público um resgate de uma infância remota, fazendo um contraste entre as gerações das brincadeiras que tomavam conta das ruas e as virtuais que não precisam sair de casa.
Sobre a companhia Rudá
A Cia Rudá é a concretização do sonho do diretor Gustavo Lobo. Ele passou boa parte da infância pulando de um a outro telhado na cidade de Santos. Até entrar na ginástica olímpica e fazer parte da equipe brasileira, representando o país nas Olimpíadas de Moscou. Lá foi descoberto e levado para o Cirque du Soleil, onde participou do processo de criação do espetáculo “Corteo”, o primeiro a misturar o teatro com as acrobacias.
Cinco anos mais tarde foi convidado por Daniele Finzi Pasca, diretor do espetáculo canadense, a participar de uma nova criação, o “Nebbia”, dessa vez de sua companhia Suíça Teatro Sunil, em coprodução com o Cirque Eloize, do Canadá. Mas depois de dois anos e meio viajando o mundo com o espetáculo, voltou para o Soleil, onde ficou por mais três anos no espetáculo La Nouba, dirigido por Franco Dragone. Mas a saudade bateu mais forte e Gustavo resolveu colocar em prática o grande sonho de montar a sua própria companhia, trazendo para o Brasil todo o estudo e aprendizado ao longo desses 10 anos.