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Saúde

Liga Acadêmica de Trauma e Emergência promove evento gratuito na Praça Dom Pedro

Em comemoração ao dia nacional da Reanimação Cardiopulmonar,  a Liga Acadêmica de Trauma e Emergência da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase) está na Praça D. Pedro II, das 8h às 17h, neste sábado (27), com acadêmicos de Medicina e estudantes de Enfermagem devidamente treinados nas habilidades exigidas, que irão ensinar à população os protocolos referentes ao procedimento realizado durante uma reanimação cardiopulmonar.

“A ideia do evento surgiu da necessidade de difusão de conhecimentos em Reanimação Cardiopulmonar (RCP), tendo em vista que quanto mais pessoas souberem realizar o procedimento, independente de serem profissionais da área da saúde ou não, mais vidas serão salvas”,cadêmica explica Jéssica Peres, membro da LATE da FMP/Fase.

A abordagem aos transeuntes será feita de forma individual e cada participante será treinado por um dos monitores, totalizando um tempo, por pessoa, de no mínimo 10 minutos. Após o treinamento, cada participante receberá um manual informativo padronizado, com várias dicas de primeiros socorros, além dos protocolos aprendidos. Além disso, serão disponibilizados manequins próprios para treinamento em Reanimação Cardiopulmonar, desfibriladores externos automáticos de treinamento (DEAs) e manequins para prática de desobstrução de vias aéreas em lactentes e reanimação cardiopulmonar pediátrica.

“Levando em consideração que a maioria das paradas cardiorrespiratórias, que ocorre fora dos hospitais, acontece em domicílios, locais de grande circulação como shoppings, aeroportos, clubes e academias, é essencial que a população seja treinada para saber como reconhecer uma situação de parada cardiorrespiratória e como deve proceder. Assim, conseguiremos aumentar o número de pessoas salvas, diminuindo os índices de mortalidade”, destaca a estudante de Medicina.

Segundo a Diretriz Brasileira de Ressuscitação Cardiopulmonar, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, lançada em 2013, o maior desafio, sobretudo no Brasil, é ampliar o acesso ao ensino de RCP, estabelecer processos para a melhora contínua de sua qualidade, além de minimizar o tempo entre a RCP e a aplicação do primeiro choque pelo desfibrilador. Portanto, as ações realizadas durante os minutos iniciais de atendimento a uma emergência são críticas em relação à sobrevivência da vítima.

“A parada cardiorrespiratória (PCR) consiste em uma perda abrupta das funções cardíaca e pulmonar, levando a óbito se não for revertida. O tratamento empregado nesses casos é a Reanimação Cardiorrespiratória (RCP), uma técnica universalmente empregada e fundamentada que utiliza a combinação de compressões torácicas e ventilações de resgate, utilizadas para manter o paciente em condições de receber o suporte avançado e a desfibrilação, visando reversão do quadro”, finaliza.

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