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Cinema

[Crítica] O lar das crianças peculiares (2016)

Em uma das minhas idas à livraria, fui atraída por uma capa marrom com uma foto em sépia meio borrada e o curioso título “O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares”. Foi há quatro anos que li a obra de Ransom Riggs, e embora não lembre muito da história em si, recordo que as fotografias que ilustram o livro foi o que mais me chamou a atenção e deu um toque especial à obra. De tão bem feitas, por vezes esquecia que estava lendo uma fantasia.

srta-peregrineUma das coisas que pensei no decorrer da leitura foi como essa história daria um bom filme, já que traz personagens tão cativantes e com habilidades tão peculiares. E se estamos falando em uma adaptação cinematográfica de uma história fantasiosa com um toque sombrio, ninguém melhor que Tim Burton para a missão.

Na história, quando seu avô deixa pistas sobre um mistério que se estende por diferentes mundos e tempos, Jake encontra um lugar mágico conhecido como O Lar das Crianças Peculiares. Mas o mistério e o perigo se aprofundam quando ele começa a conhecer os moradores e aprende sobre seus poderes especiais e seus poderosos inimigos.

Um ponto que merece destaque é a acertada escolha do elenco, com Eva Green como Miss Peregrine (a responsável pelas crianças peculiares), e Samuel L. Jackson como o vilão Barron; a caracterização das crianças, aspecto fundamental para a história; e a trilha sonora que conta com “Wish that you were here”, de Florence + The Machine (essa música é boa demais, vale a pena ouvir!).

A criança com uma boca atrás da cabeça, o menino invisível e a menina com uma força descomunal dão um toque de humor à história, diferente do livro que tem um teor mais dramático e aborda assuntos mais sérios.

Como acontece com boa parte das adaptações de uma obra famosa, os que leram o livro fazem as inevitáveis comparações com o original e podem acabar se frustrando com os rumos tomados por Burton por causa de grandes mudanças na história (principalmente na segunda metade do filme); já os que não leram, provavelmente vão gostar dessa aventura fantasiosa e bem infantil com  bons efeitos (lembrando a série Stranger Things em alguns momentos).

O fime está em cartaz no Cinemaxx Mercado Estação com sessões dubladas em 3D às 16h40 e 18h55 e em 2D, às 21h10. E no Cine Bauhaus, com sessões dubladas às 14h e 18h40; e legendadas, às 16h20 e 21h.

Marianne Wilbert

Jornalista, pós-graduada em mídias digitais.
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