Ao longo da vida temos vários professores que cumprem seus papéis de transmitir seus conhecimentos de uma determinada matéria, mas são poucos os que conseguem tocar a nossa vida para além da escola/universidade. Alguém que transcenda suas obrigações acadêmicas e acabe sendo nosso mentor na vida, como foi Morrie Schwartz para Mitch Albom.
Após vinte anos, eles se reencontram quando Morrie é diagnosticado com esclerose lateral amiotrópica (ELA) e está à beira da morte. Com o contato e a afeição restabelecidos, Mitch passou a visitar Morrie todas as terças-feiras (por isso, no original, “Tuesdays with Morrie“), tentando absorver seus últimos ensinamentos.
Durante os encontros, eles trataram de temas fundamentais para a felicidade e a realização humana, apresentando-nos reflexões sobre amor, amizade, medo, perdão e morte, resultando neste livro que foi o último desejo de Morrie e sua última grande lição: deixar uma profunda mensagem sobre o sentido da vida.
“A morte é o fim de uma vida, mas não de um relacionamento.”
O entrevistador Ted Koppel também realizou uma série de entrevistass com Morrie para o Nightlife, como você pode conferir aqui.
Por ser baseada em fatos reais, a história, que já seria tocante pelos belos ensinamentos, nos cativa ainda mais pela conexão que criamos com Morrie. É impossível não admirar seu modo de enxergar a vida mesmo diante de sua situação e sua capacidade de tocar o coração das pessoas. Até passagens que seriam meros chavões em outras histórias, em “A última grande lição” nos comovem e nos levam à reflexão.
É uma leitura leve e rápida, mas não é um livro para ser devorado, e sim lentamente apreciado.
A história ganhhou uma adaptação cinematográfica com Hank Azaria e Jack Lemmon nos papéis de Mitch e Morrie, respectivamente.