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Cidade

Audiência Pública promove debate sobre movimento sindical e político durante a ditadura

Neste sábado (10), a Comissão da Verdade de Petrópolis (CMV) promove uma audiência pública, às 13h, na Casa dos Conselhos que fica na sede da Prefeitura, e vai abordar o movimento sindical e político na ditadura militar.

Durante a audiência serão apresentados também dados parciais do trabalho de pesquisa realizado ao longo de 2016. Entre as conquistas aparecem documentos públicos que comprovam perseguições políticas contra petropolitanos entre os anos de 1964 a 1985, período em que o país viveu sob o regime militar.

Instaurada em 11 de dezembro de 2015, a comissão já pesquisou mais de 20 mil documentos, que estavam na 67ª Delegacia de Polícia, no Museu Imperial; no Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (APERJ) e na Biblioteca Municipal. Também foram realizadas dezenas de entrevistas com os petropolitanos que foram atingidos pelo regime militar. Ainda durante a audiência serão apresentadas as atividades previstas para 2017.

comissao-da-verdade-2Em um panorama sobre as ações que aconteceram entre janeiro e dezembro deste ano, a CMV destaca a realização da 1ª “Semana da Memória, Verdade e Justiça”, que passou a integrar o calendário oficial de eventos da cidade. Em 2016, aconteceu em abril, após uma vigília até a Casa da Morte, que reuniu cerca de 50 pessoas. Também fizeram parte da programação atos ecumênicos, palestras, shows e peças de teatro que lembraram os anos de chumbo e a participação de Petrópolis neste contexto: a cidade abrigou um dos mais conhecidos centros clandestinos de repressão, a Casa da Morte, que fica no bairro Caxambu.

Também fez parte da semana a exposição itinerante Petrópolis: Ditadura e Resistência, que teve início no Centro de Cultura e, depois, percorreu centros culturais da cidade durante o ano, como o de Cascatinha, Nogueira, Posse e, por fim, chegou ao Palácio Itaboraí, encerrando esta etapa.

A CMV tem como presidente o professor Eduardo Stotz e é composta ainda pelo advogado e sindicalista João Fabre dos Reis, a téologa Maria Helena Arrochellas, os historiadores Rafane Paixão e Glauber Montes e o cientista social Roberto Schiffler Neto.

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