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Ambiente

Atraso em licenças ambientais causa esvaziamento financeiro no município

Um balanço prévio das licenças ambientais que estão atrasadas no município mostrou que até abril de 2016, havia 1.798 processos parados na prefeitura. Desses, 1.215 são de empresas que solicitaram o licenciamento ambiental e ficaram sem resposta. O levantamento feito pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, a pedido do prefeito Bernardo Rossi foi divulgado nesta última terça-feira (3).

Bernardo Rossi e Fred Procópio

Para Fred Procópio, que vai assumir a secretaria de Meio Ambiente, mas que já está trabalhando na pasta ainda acoplada ao Desenvolvimento Econômico, esse atraso atrapalha a evolução financeira da cidade.

“Esses são casos em que as empresas não receberam a resposta da Prefeitura sobre a chance de investimento em alguma região. Imagina um empresário que quer investir na cidade e não tem uma resposta? A cidade deixa de gerar emprego e renda”, disse o futuro secretário.

Além disso, são 547 processos de controle ambiental parados quando a Prefeitura precisa fiscalizar as obras que estão sendo feitas no município e mais 11 casos de comissão julgadora de ações ambientais. O município também deve explicações ao Ministério Público Estadual, que questionou 29 licenças dadas pela Prefeitura. O Ministério Público Federal também aguarda resposta sobre 46 processos de licenciamento.

“Estamos planejando uma força tarefa para resolver essas questões. É uma prioridade nossa. Também vamos rever o trabalho de fiscalização, com a melhora do efetivo, reestruturando e aparelhando melhor a Guarda Ambiental. Vamos trabalhar muito para superar todas as dificuldades”, finalizou Procópio.

 

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