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Saúde

CTO recebe Projeto de Cinoterapia desenvolvido por voluntários da Guarda Civil de Petrópolis

Pela primeira vez realizado na Região Serrana do Rio de Janeiro, o Centro de Terapia Oncológica (CTO)  realizou uma demonstração do projeto de cinoterapia que é desenvolvido pelo cinotécnico Leandro Lopes e por voluntários do Grupamento de cães da Guarda Municipal de Petrópolis.

“A presença dos cães aqui traduz uma tendência dos grandes centros de tratamento oncológico e o CTO trouxe com esta iniciativa, a vida tradicional para dentro de um ambiente que é considerado tenso. Nosso objetivo é humanizar o tratamento, buscando sempre acolher os pacientes. Essa primeira visita, ainda que rápida, demonstrou sucesso total com a modificação no clima na sala de espera”, disse o médico Bernardino Alves Ferreira Neto – diretor do CTO.

Os cães adestrados foram levados com o objetivo de alegrar os pacientes e aumentar a autoestima de quem se encontra em momentos fragilizados. No CTO eles visitaram a recepção. A presença da golden retriever Lola, de um ano e oito meses levou alegria para quem aguardava o atendimento na recepção. Todos abraçaram, fizeram carinho e até tiraram fotos, nem a equipe de funcionários ficou de fora. “O objetivo principal é melhorar a autoestima dos pacientes. Alcançamos nosso objetivo logo nos primeiros cinco minutos da visita da Lola e acreditamos que a presença de cães possibilite melhores resultados nos tratamentos”, afirma o cinetécnico Leandro Lopes.

O tratamento com cães surgiu ainda nos anos 1950, quando o psicólogo Boris Levinson tentava estabelecer contato com um de seus pacientes e encontrou na presença dos cães a possibilidade de os pacientes manifestarem suas emoções. “Existe na psicologia estudos que mostram eficiência com a participação dos animais na vida dos pacientes. A visita dos animais faz um diferencial quanto a melhora para com o enfrentamento e também quanto à resposta da doença. Esse é um trabalho diferenciado aqui no CTO, que é uma clínica de doença crônica”, afirma a psicóloga do CTO, Cristina Volker.

Para a Guarda Civil e técnica em enfermagem Panisola “a presença dos animais altera o comportamento dos pacientes de forma positiva. O canil é algo que corre em nossas veias e daí, nossa vontade em fazer a diferença com os cães. Eles fazem a diferença em nossa vida. Um exemplo é quando saímos às atividades que temos com eles junto à polícia militar e nossos resultados são positivos. Então por que não leva-los à escolas e pacientes, se a presença dele é tão gratificante? O canil serve para várias áreas e por isso, conseguimos interagir com os cães desde as áreas mais críticas até as mais suaves.”

Cinotécnico há 22 anos e com 19 cursos internacionais, inclusive swat de Berlim e de Los Angeles – departamento de polícia de Los Angeles, Leandro pretende realizar o projeto com mais frequência na cidade.

O projeto com cães adestrados será realizado uma vez por semana na unidade por tempo indeterminado.

 

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