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Saúde

Programa Melhor em Casa será implantado em Petrópolis

O município anunciou a conquista da verba de R$ 1.872 milhões para a implantação do programa Melhor em Casa em Petrópolis. O programa do Ministério da Saúde visa levar atendimento médico às casas de pessoas impossibilitadas de se locomoverem até as unidades, evitando internações hospitalares desnecessárias e as filas dos serviços de urgência e emergência. O prefeito Bernardo Rossi explicou que o município tem três meses para colocar o projeto para funcionar.

“Temos três meses para implantar o programa, desde a formação das equipes, treinamentos, estruturas até a assistência. Receberemos mensalmente a verba de R$ 156 mil do Ministério da Saúde e contaremos com três Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMADs) que atuarão em áreas estratégicas na cidade”, pontuou.

Com o Programa Melhor em Casa será possível oferecer um atendimento domiciliar às pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica.

O secretário de Saúde, Silmar Fortes, explicou que o programa funcionará durante toda a semana, podendo ser em regime de plantão nos fins de semana.

“Serão equipes formadas, prioritariamente, por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeuta. Outros profissionais como fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo e assistente social podem também compor as equipes de apoio. Os atendimentos e a frequência serão definidos conforme o estado clínico e avaliação do paciente”, explicou Silmar.

Para participar do Programa Melhor em Casa, o paciente deverá preencher um cadastro com a indicação de um cuidador, que poderá ser ou não um membro da família. Fortes explicou que haverá treinamentos e oficinas de capacitação para cada acompanhante.

“Precisamos ter garantias que esse paciente será bem assistido em casa. Então ele vai precisar de um cuidador para acompanhá-lo, para só assim as visitas dos profissionais do programa sejam autorizadas. O programa traz benefícios como a humanização da atenção, menor exposição à infecção hospitalar, maior conforto para o usuário e sua família e maior autonomia do cuidador e do paciente. Isso diminui a necessidade e a frequência de internações hospitalares. Esse fato também auxilia na disponibilização de leitos para os usuários que necessitam de internação hospitalar mais urgente”, conclui o secretário.

Petrópolis hoje conta com 1.218 leitos na rede e uma média de 1.600 internações por mês. Nos atendimentos de urgência e emergência, mensalmente as UPAs (Centro e Cascatinha) acumulam mais de 18 mil atendimentos.

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