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Boca no Trombone!

Telhado não concluído do Terminal Centro causa goteiras e transtornos a usuários

A obra inacabada da Rodoviária Imperatriz Leopoldina vem causando problemas aos usuários do transporte público petropolitano, principalmente nos dias de chuva. Poças d’água se acumulam em dias chuvosos causadas pelas inúmeras goteiras e infiltrações. A intervenção, que custou aos cofres da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) R$ 135.692,86, dos quais 93% já foi quitado, deixou para trás 50% da área do telhado para ser concluída. Visível mesmo, apenas a fachada, que recebeu pintura há seis meses e já apresenta sinal de desgastes.

Uma vistoria realizada no local constatou uma série de irregularidades no que foi entregue: grande parte das telhas utilizadas na reforma apresentam perfurações anteriores, o que indica que já foram utilizadas em outra construção; o entulho proveniente das telhas antigas está causando sobrepeso à laje e, parte deste material, entupiu as calhas e os condutores. Como não há dreno, durante as chuvas, a laje inunda e causa vazamento por toda a extensão, inclusive nas dependências do Detran, que funciona dentro do Terminal Centro.

“Desloquei uma equipe da CPTrans para remover os rebocos danificados, para que eles não machuquem os usuários. Agora estamos contatando a empresa contratada para a execução dos serviços, a fim de que repare os danos causados e, principalmente, providencie o quanto antes o desentupimento das calhas e drene a laje. Vamos notificá-la para que reinicie suas atividades, conclua o serviço contratado e preste esclarecimentos sobre a qualidade da execução da obra”, explicou Maurinho Branco, presidente da CPTrans.

Segundo o presidente, caso a empresa se recuse a realizar o serviço, o contrato será reincidindo, os R$ 9.975,72, que corresponde aos 7% que faltam ser quitados, não será pago e ainda haverá multa de 20% sobre o valor do contrato. Haverá, ainda, o contrato e emissão de declaração de inidoneidade para licitação e impedimentos de contratação pelo setor público por 24 meses.

“Já vi gente escorregar nessas poças. É um absurdo o que acontece aqui. Fizeram uma pintura, mas os problemas que realmente existem não foram resolvidos. Não há nem como ficarmos na fila do ônibus, porque nessa direção existem goteiras e uma poça d’água”, declarou o morador da Rua Espírito Santo, Welligton Rodrigues, que utiliza o terminal duas vezes ao dia.

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