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Saúde

Secretaria de Saúde inicia ação de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis

A Secretaria de Saúde está promovendo uma ação de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis. Durante os dias de carnaval serão distribuídos aproximadamente 20 mil preservativos para a população nos blocos de rua da cidade.

O serviço de epidemiologia do município registra uma preocupação com a sífilis, doença que já é considerada uma epidemia em todo o Brasil. A enfermidade pode causar aborto na gravidez, cegueira, surdez, deficiência mental e outras malformações fetais. Em 2010 foram registrados 21 casos em Petrópolis, já em 2016 o número passou para 161, destes, 20% em gestantes e 19% casos de sífilis congênita (quando a criança nasce infectada). A principal forma de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis é o uso do preservativo.

“Nossa equipe estará distribuída em todos os blocos de rua da cidade até a terça-feira de Carnaval. O nosso objetivo é conscientizar os jovens quanto a importância do sexo seguro, além de distribuir os preservativos. Nos temos uma grande incidência de infectados por sífilis no município com faixa etária de 18 a 24 anos”, afirmou Maria Inês Ferreira, coordenadora do Programa Municipal de DST/AIDS.

O município conta com os testes rápidos para HIV, sífilis, hepatite B e C que podem ser realizados junto aos postos de saúde. O secretário de Saúde, Silmar Fortes, sinalizou que a sífilis é o grande fator a ser combatido durante esse ano.

“Precisamos atuar junto à atenção básica para diminuir esses dados que estão exorbitantes, principalmente nos casos das gestantes que podem trazer sérios problemas de saúde para os filhos. Quando a doença é detectada ainda na gestação, a mulher passa por um tratamento na rede pública de saúde. Caso a doença seja detectada no bebê, ele também recebe o tratamento logo após o nascimento”, explicou Silmar.

A Secretaria de Saúde, junto ao Programa Municipal de DST/AIDS realizará a capacitação dos agentes comunitários de saúde e profissionais da área. O objetivo é estimular dentro do programa da mulher, a detecção precoce da doença.

“Nós temos os testes rápidos dentro das unidades e o programa de pré-natal, então se vemos crescer o índice de gestantes com sífilis precisamos identificar se há erro no diagnóstico precoce e como esses programas podem atuar para prevenir e tratar a doença. Nosso serviço de educação continuada trabalhará esse tema junto às equipes de atenção básica”, finalizou o secretário.

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