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Projeto Cultura no Ônibus oferece livros gratuitos para os passageiros

Nesta última terça-feira (14), a empresa Turb Petrópolis lançou o projeto Cultura no Ônibus, no qual os ônibus das linhas 600 passam a contar com um suporte onde os clientes têm acesso a uma variedade de livros, que podem ser lidos dentro dos coletivos ou quem preferir pode levar para casa e devolver em outra viagem. Os passageiros também poderão fazer doações, simplesmente colocando um livro no próprio suporte para que outras pessoas tenham acesso ao conteúdo.

Na manhã desta terça, os colaboradores da empresa Turb distribuíram marcadores de páginas e explicaram aos passageiros a forma como o projeto funciona na prática. O Cultura no Ônibus teve origem em Brasília com o colaborador Antônio Ferreira e já atingiu várias empresas do grupo que a Turb faz parte, criando uma grande corrente de leitura.

Neste primeiro momento, o projeto conta com o apoio do idealizador da ONG Portal do Livro, Jolcenir Domingos da Silva, de 53 anos.  Desde 2007, ele recebe e doa livros para o país inteiro. A ONG doou mais de 700 livros ao projeto da Turb e o idealizador está orgulhoso de fazer parte desta iniciativa. “A ideia é atingir um público diferenciado, que não tem tempo de ir até a uma biblioteca, por exemplo. Agora essas pessoas terão a possibilidade de ler dentro do ônibus ou de pegar um livro e levar para casa, devolvendo posteriormente”, declarou.

Segundo o diretor da Turb Jean Moraes, o objetivo é atingir o maior número de pessoas com os mais variados títulos e estilos – romance, poesia e literatura. “Quando trazemos algo novo e diferente, isso agrega a qualidade da viagem dos passageiros. Com o Cultura no ônibus, vamos incentivar e criar maneiras de que os livros cheguem até o leitor e também despertar o interesse em quem não tem o costume de ler”, comentou.

A estudante Mariana Neves, de 19 anos, aprovou a iniciativa. “Achei interessante porque parece que quando lemos a viagem fica mais rápida”, disse a moradora do Quarteirão Brasileiro. A aposentada Márcia Oliveira, de 60 anos, mora em Corrêas e também gostou da ideia. “Acho que os livros têm que circular. Eu mesma compro, leio e doo”, revelou.

“Acreditamos que esta é uma forma de levar cultura e entretenimento para quem utiliza o transporte público”, disse Jean Moraes, ressaltando que o projeto permanente, pode ser expandido para outras linhas conforme a adesão dos leitores.

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