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Saúde

Dengue: Petrópolis registra 22 casos no verão e tem redução de 96% em relação a 2016

Em 2017, Petrópolis registrou apenas 26 casos de dengue – uma redução de quase 96% em relação aos 789 casos do ano passando, sendo dois óbitos. Já o número de casos de Zika, que em  2016 atingiu 361 pacientes, neste ano foi reduzido a zero. Em relação aos casos de Chikungunya, foram apenas quatro notificações, todos ainda sem confirmação, contra oito contaminações no ano passado.

De acordo com a Secretaria de Saúde, a melhora significativa nos números é fruto de uma intensa campanha de conscientização junto à população e vistorias nas residências e comércios. A Vigilância Sanitária do município manterá as visitas aos imóveis e os monitoramentos nas áreas apontadas no último Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado este mês, como nível médio de infecção, 1,52%, para o mosquito Aedes Aegypti.

Nesta terça (28), uma nova ação estratégica do programa municipal de controle de dengue e outros vetores foi lancçada e prevê vistorias, durante 13 semanas, nos bairros do Independência, Quitandinha, Valparaíso, Coronel Veiga, Castelânea, Boa Vista, Carangola, Nogueira, Itaipava, Benfica, Secretário e Pedro do Rio.

O secretário de Saúde, Silmar Fortes, destaca que a ação terá a parceria das secretaria de Educação e Defesa Civil na mobilização da população nos bairros. “Nossa coordenação de Vigilância Sanitária foi toda reestruturada para que este ano nós pudéssemos desde cedo combater os índices do ano passado que foram muito altos. Os agentes de endemias e fiscalização sanitária têm trabalhado diariamente nesse processo de fiscalização e vistorias das casas para que possamos baixar os índices de infestação e de contágio da doença cada vez mais”, afirma Silmar Fortes.

Com a chegada do outono, a proliferação do mosquito tende a diminuir devido às baixas temperaturas. De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária Dayse Carvalho esse é o momento ideal para manter as fiscalizações e acabar com os possíveis criadouros. “Nossa ação é educativa e estamos em busca de multiplicadores que nos ajudem a conscientizar toda a comunidade sobre a importância de se acabar com os focos do mosquito”, avalia Dayse Carvalho.

Durante a vistoria dos agentes de endemias, grande parte dos criadouros foram localizados em vasos, garrafas vazias, recipientes plásticos e caixas de armazenamentos de água. Uma das moradoras mais antigas do Independência, Maria Alice da Silva Becker, de 69 anos, já iniciou o trabalho de conscientização junto aos vizinhos.

“Sempre que posso eu alerto os meus netos e bisnetos sobre não jogar lixo na rua, principalmente os que possam acumular água. Aqui na rua não tivemos nenhum caso de dengue este ano justamente por fazermos essa prevenção. É excelente ter equipes que venham até as nossas casas para alertar sobre a doença, que pode ser evitada por nós mesmos”, afirma Maria Alice.

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