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Cidade

Centro de Referência de Atendimento a Mulher oferece palestras gratuitas para o combate à violência doméstica

Com o objetivo de esclarecer e debater a questão da violência doméstica dentro de diversos setores da sociedade, o Centro de Referência de Atendimento a Mulher (CRAM) prepara para o mês de abril uma ação que visa levar a centros comunitários, colégios, universidades, empresas e unidades de saúde a palestra “Quem bate em mulher machuca a família inteira”. O projeto também alerta sobre a importância da atenção, prevenção e a realização de denuncias por parte das mulheres vitimadas.

A coordenadora do CRAM, Raquel Gonçalves, enfatiza que o órgão está aberto a levar essa ação ao maior número de locais possíveis, inclusive à noite. “Queremos ampliar a atuação da coordenadoria e gerar debates propositivos em toda cidade sobre esse tema, que ainda enfrenta resistência”. Para entrar em contato e obter mais informações sobre as ações do CRAM os interessados podem ligar para o telefone 2243-6212.

Em março foram realizadas palestras na Universidade Estácio de Sá, Secretaria de Desenvolvimento Social de Areal, Comunidade João Batista, cervejaria do Grupo Petrópolis e Escola Municipal Vereador José Fernandes. Mais de 250 pessoas, em grande parte mulheres, puderam acompanhar as explicações e esclarecimentos provenientes da equipe do CRAM.

“A orientação do prefeito Bernardo Rossi é expandir o leque de atuação do CRAM. Esta ação implementada tem como finalidade atender e esclarecer dúvidas para grupos diversificados de mulheres, de classes sociais e ocupações diferentes. O que estamos fazendo é estimular uma maior participação da sociedade dentro deste tema, deixando todos a par da Lei Maria da Penha, mostrando que é possível evitar a violência dentro de casa, fato que desestrutura o ambiente familiar como um todo”, demonstra Raquel Gonçalves.

Rede de suporte para mulheres com deficiência

O CRAM também idealiza a construção de uma rede de apoio para mulheres com deficiência que sofrem com casos de violência doméstica. Em Petrópolis, somente neste mês, dois casos foram registrados.A denúncia sobre a violência parte, geralmente, de uma terceira pessoa e não da vítima.

Em todo país, de acordo com a ONG Essas Mulheres, 68% das denúncias de violência a pessoas com deficiência são referentes a mulheres, número que salta a 82%, quando se fala em violência sexual. “Não podemos vislumbrar esses números e deixar esses casos sem resposta. Estamos atentos e agindo para coibir os casos que chegam ao nosso conhecimento”, afirma a coordenadora do CRAM.

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