Ampliar a ronda de segurança na cidade, coibir a ação de flanelinhas e proporcionar um local para pernoitar às pessoas em situação de rua foram os temas debatidos em reunião entre o Conselho Comunitário de Segurança e os secretários de Desenvolvimento Econômico e de Serviços, Segurança e Ordem Pública, juntamente com a secretária de Assistência Social e Cidadania.
No encontro realizado nesta última segunda-feira (8), o grupo de empresários sugeriu a revisão do código de posturas do município e se colocaram à disposição para auxiliar a administração pública para auxiliar no processo de revisão e criação de medidas de fiscalização.
Dentre os problemas apontados está a ação de flanelinhas, que de acordo com o Conselho, vem aumentando nos fins de semana. O secretário de Serviços, Segurança e Ordem Pública, Djalma Januzzi, se prontificou a aumentar a ronda da guarda civil para coibir a ação.
“Essa é a primeira reunião dos conselheiros junto ao governo, eu solicitei a participação dos secretários de outras pastas para que pudéssemos criar ações integradas e resolutivas a cerca da segurança pública e também da fiscalização de posturas. Nós pretendemos criar um posto de fiscalização de posturas na rodoviária do centro, mas estamos atuando com a guarda diariamente para que possamos garantir a segurança da população”, afirmou o secretário.
Outro ponto apresentado pelos conselheiros foi o crescimento do número de ambulantes no Centro Histórico e Rua Teresa, o presidente do conselho, Sérgio Mattos, pediu fiscalização mais efetiva. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Fiorini, afirmou que todos os documentos e licenças dos ambulantes estão sendo revisadas e recadastradas.
“Nós desde que assumimos não concedemos nenhuma licença aos que nos procuraram por avaliarmos que as pessoas não estavam no perfil de licenciamento. Mas estamos reavaliando toda essa documentação e junto com Serviços Públicos auxiliar em todo esse processo de revisão do código de posturas e de fiscalização”, disse Marcelo Fiorini.
O Conselho de Segurança sugeriu à Secretaria de Assistência Social a criação de uma casa de passagem para que as pessoas em situação de rua possam pernoitar. A secretária da Pasta, Denise Quintella, esclareceu que este serviço já funciona na cidade, no Centro Pop, onde os acolhidos podem passar o dia e realizar todas as refeições, mas os assistentes sociais não podem obrigá-los a dormir no NIS – Núcleo de Integração Social.
“Nossa abordagem é diária, mas nós não podemos obrigar as pessoas saírem da rua. Nós oferecemos as opções, muitos frequentam o Centro POP diariamente, mas não há a mesma adesão no NIS já que se optar por ficar lá, não poderão voltar para as ruas. Vamos avaliar o que pode ser feito ainda para oferecer o melhor atendimento a eles”, conluiu Quintella.
