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Cidade

CPTrans fiscaliza cumprimento de 80% dos ônibus em circulação mesmo com greve dos rodoviários

Resguardada por medida cautelar em liminar concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho, a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) promove uma fiscalização intensificada a partir do primeiro minuto desta terça-feira (16) para garantir que 80% da frota de ônibus da cidade esteja em circulação. A liminar foi concedida semana passada pelo desembargador do Trabalho, Cesar Marques Carvalho. O não cumprimento da decisão acarretará em multa de R$ 50 mil por dia ao Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário (Setranspetro).

Em reunião realizada nesta segunda-feira (15), os rodoviários garantiram que haverá uma paralisação a partir de amanhã, mesmo sem apoio do sindicato que representa a categoria. Os trabalhadores pretendem se reunir logo cedo no terminal do Centro para impedir a circulação dos ônibus.

“Respeitamos o direito constitucional à greve, mas o transporte urbano rodoviário é o único meio público de ir e vir na cidade. Por isso, o pedido de medida cautelar, para que demais trabalhadores e empresas não sejam prejudicados. A população não pode ser punida por conta do desacordo entre os rodoviários e o sindicato patronal”, afirmou o presidente da CPTrans, Maurinho Branco.

Atualmente, Petrópolis possui uma frota de ônibus operante de 348 veículos ao dia. Eles contemplam 219 linhas em todos os distritos, além de áreas rurais. Destas linhas, 193 são diurnas, 15 noturnas e 11 são executivas. Nesta terça, mesmo com a greve, as empresas e o sindicato da categoria devem manter em operação, no mínimo, 278 ônibus.

Desde a última terça-feira (9) a tarifa de ônibus sofreu um aumento e passou a custar R$ 3,80 para quem utiliza o cartão RioCard – 75% dos usuários de transporte público de Petrópolis – e R$ 3,90 para quem paga em dinheiro. O valor é abaixo do solicitado pelas empresas de transporte público, que chegaram a pedir R$ 4,32 – R$ 0,82 a mais do que então valor da tarifa válida, que era R$ 3,50.  A concessão também levou em conta, entre outras coisas, que a medida iria garantir a continuidade do serviço de transporte público em ônus à população.

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