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Cidade

Delegacia de Repressão ao Crimes de Informática descarta duas suspeitas de envolvimento com jogo da “Baleia Azul” na cidade

A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), no Rio, descartou duas suspeitas de envolvimento de jovens petropolitanos com o jogo da “Baleia Azul”, que propõe desafios macabros a crianças e adolescentes, como automutilação e suicídio. Os casos investigados eram de Nogueira e Corrêas. Um outro segue sendo apurado, de uma menina em Itaipava, internada com sinais de mutilação. Para seguir no combate ao jogo na cidade, a delegada titular da DRCI, Fernanda Santos Fernandes, fará outra palestra em Petrópolis, agora voltada para o pessoal da área de saúde.

Os dois casos foram descartados após a DRCI não constatar a efetiva participação dos jovens nos desafios. Para isso, além de fazer contato com ambos, a delegada também conversou com pais e as escolas onde os dois estudavam, além de fazer uma varredura em redes sociais – segundo a delegada, isso é necessário porque, em alguns casos, os envolvidos criam perfis falsos.

“A gente procurou saber se eles estavam no jogo ou em vias de participar. Eles até vinham comentando sobre suicídio, mas nada que fosse além disso. Nossa investigação vai além das entrevistas, porque muitas vezes os próprios pais não sabem que o envolvimento pode ser tão grande a ponto desse jovem criar perfis falsos para esconder a participação”, explicou Fernanda.

O terceiro caso está sendo averiguado após ter sido informado pela delegacia de Itaipava ao DRCI. A denúncia foi feita de forma anônima pelo Disque Denúncia. A investigação preliminar identificou contato com o jogo, mas não foi possível identificar participação efetiva nos desafios. De acordo com a delegada, ainda não houve uma conversa com a menina porque ela está internada.

Para seguir trabalhando para impedir a participação no Baleia Azul, é importante a identificação precoce do envolvimento com o jogo. No início desse mês, os servidores da educação foram orientados pela delegada sobre indícios de que a criança ou o adolescente pode estar realizando os desafios – como mudanças bruscas de comportamento. Já no dia 14 de junho, o mesmo vai ocorrer para cerca de 200 diretores de unidades médicas e agentes de saúde. A palestra será no salão nobre da UCP, quando Fernanda Santos Fernandes vai explicar os sinais no corpo que podem mostrar que esse jovem está jogando e pedir que eles sejam notificados ao DRCI.

A delegacia não divulgou a identidade e o sexo de ambos

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