Em maio teve início a Temporada de Montanhismo que vai até setembro em toda a Serra Fluminense, período em que as condições climáticas são ideais para caminhadas e escaladas. Aproveitando esta época e para marcar o quinto ano de sua expedição na trilha do Everest e o quarto ano do lançamento de seu livro “Everest – uma aventura com muitos títulos”, a bióloga e pesquisadora Jane von Sydow promove a mostra “De Montanhas: verdejantes e geladas – revisitando o Everest!” no Shopping Bauhaus – na R. Dr. Nelson de Sá Earp, 88 – com fotografias suas e de seu amigo fotógrafo e montanhista, Waldyr Neto.
“Vamos comemorar os cinco anos da expedição, realizada em abril de 2012, e apresentar ao público imagens lindas desta aventura. Além disso, como estamos no início da Temporada de Montanhas, o querido amigo fotógrafo e montanhista Waldir Neto, com quem divido esta mostra, também enriquecerá o evento com belas imagens das montanhas verdejantes da nossa Região Serrana”, explicou Jane.
A mostra ficará em exibição até 30 de junho, de segunda a sábado, com entrada gratuita. No espaço, também será possível adquirir o livro “Everest: uma aventura com muitos títulos”, que já está com sua segunda edição “no forno” e lançamento previsto para a Bienal do Livro, em setembro. O Guia de Trilhas de Petrópolis de Waldyr Neto também estará disponível.
Segundo Jane von Sydow, esta segunda edição de seu livro terá distribuição para todo o Brasil, Portugal e Espanha. “Também estamos planejando lançamentos nos EUA, Canadá e países da Europa”, completou.
Saiba mais sobre a expedição de Jane na trilha do Everest
A bióloga Jane von Sydow, de apenas 1,61m e 53kg, se aventurou em 2012 em uma expedição que muitos leigos consideram impossível: chegar à base da maior montanha do mundo, o Everest. A experiência que poderia ter tido um final trágico – Jane escapou da morte por pouco, depois de sofrer o chamado “Mal da Montanha” – rendeu à pesquisadora e escritora muitas lições de vida, reunidas na sua obra “Everest: uma aventura com muitos títulos”.
Natural de Petrópolis, Jane apaixonou-se pelo montanhismo ainda cedo. Ao longo da vida, a bióloga participou de expedições a locais nobres para os praticantes do esporte, como Agulhas Negras, Pico das Prateleiras, Morro Açu de Petrópolis, Pedra do Baú e Pedra da Gávea.
Em setembro de 2011, ela foi convidada para uma reunião de um grupo que programava uma ida ao Everest. Interessada em tentar conquistar a montanha mais alta do mundo, a petropolitana ouviu um “não” da equipe, baseado em sua aparência supostamente frágil e pouco condicionada para encarar um dos trekkings mais difíceis do planeta.
Jane não desistiu, encarou um programa de treinamento rígido, a desconfiança dos amigos e em abril de 2012 começou a aventura com os demais montanhistas. A expedição durou 10 dias pelas trilhas do Himalaia, além de muitas vivências no Nepal que são contadas na obra.
No livro, a pesquisadora/escritora, através de análises pessoais, discute temas mais filosóficos tanto do trekking em si, quando da vida que vivemos no cotidiano. A autora também convida o leitor a reviver com ela momentos intensos e incríveis desde o planejamento da viagem até o instante em que precisou ser resgatada na base da montanha, e compartilha o pensamento de que “distâncias são relativas, diante a força de uma vontade ou de uma decisão.”
