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Cinema

[Crítica] Mulher Maravilha (2017)

Já estava passando da hora de termos um bom filme de super-herói com uma protagonista feminina forte e que fizesse jus a sua história, e felizmente agora temos “Mulher Maravilha” para preencher essa lacuna.

Com direção de Patty Jenkins, neste filme acompanhamos Diana Prince (Gal Gadot), a princesa das Amazonas, que nunca saiu da paradisíaca ilha de Themyscira e nunca teve contato com outras pessoas. Quando o piloto Steve Trevor (Chris Pine) se acidenta e cai numa praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar certa de que pode parar o conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.

Visualmente, o filme tem cenas incríveis como as da ilha de Themyscira, as da guerra e a batalha final, além de momentos engraçados, como o diálogo entre Diana e Steve no barco ao saírem da ilha, a chegada dela em Londres e seu primeiro contato com uma civilização diferente. O roteiro também merece elogios por misturar mitologia, com história e uma pitada de romance, mas sem transformá-lo em algo açucarado e sem deixá-lo se tornar o foco.

Já Gadot consegue equilibrar muito bem os momentos cômicos com os de “toda poderosa pronta para salvar o mundo”. Aliás, o papel foi feito para ela! Sua presença na tela é muito marcante, principalmente no momento em que ela coloca a tiara que era de sua tia e então, com o famoso uniforme completo e seu andar confiante, está pronta para a luta e vai ricocheteando as balas com movimentos dos braços, o vento em seus cabelos, toda destemida e invencível.

Seria isso um clichê de filmes de super-heróis? Sim. Mas é exatamente esse tipo de cena grandiosa que esperamos ver!

Também precisamos destacar a Doutora Veneno, a vilã assustadora que usa sua habilidade em química para criar gases mortais para a guerra e fortalecer os nazistas. Ela é o oposto de nossa heroína em suas características, mas igualmente interessante.

E embora “seja um filme das mulheres”, há bons personagens masculinos também, como o vilão Ares.

Em suma, “Mulher Maravilha” é surpreendentemente melhor do que esperávamos. Depois de “Batman Vs Superman” e “Esquadrão Suicida”, a DC Comics finalmente acertou uma! Que continue assim!

O filme está em cartaz no Cinemaxx Mercado Estação, Top Cine Hipershopping ABC e Cine Bauhaus. Veja os horários aqui.

Marianne Wilbert

Jornalista, pós-graduada em mídias digitais.
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