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História

Projeto de digitalização do acervo do Museu já lançou mais de 50 mil imagens na internet

A inserção no mundo digital se torna cada vez mais relevante diante da efemeridade do tempo. A integração cultural entre museus e as novas mídias, e linguagens com base no ambiente virtual, resultam em ações de grande visibilidade nos dias de hoje. Desde o começo do Dami – Projeto de Digitalização do Acervo do Museu Imperial, em 2010, foram captadas mais de 50 mil imagens de aproximadamente oito mil itens, já disponíveis online. Porém, isso representa apenas 3% de todo o universo de documentos e objetos resguardados pela instituição. Em 2017, além da entrada do projeto em sua 5ª fase, com o patrocínio da GE Celma, o Dami foi fundamental na escolha do Museu Imperial, entre os museus do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), para ganhar o mundo através do Projeto Google Arts&Culture, uma plataforma que permite a visualização de acervos de museus dos mais variados países, além de visitas virtuais.

Formado principalmente por doações particulares, legados e pela transferência de coleções de outros órgãos, o acervo do Museu reúne objetos e documentos de extrema importância para o estudo e compreensão do período imperial brasileiro. Só a Museologia soma mais de 7.800 objetos representativos da cultura nacional do século XIX. Destes, apenas 10% estão em exposição, a maior parte permanece em resguardo para melhor conservação. O Arquivo Histórico compreende um acervo que ultrapassa 200 mil documentos e a Biblioteca do Museu, por sua vez, guarda um acervo aproximado de 50 mil volumes.

A experiência adquirida com a atuação do Dami permitiu montar laboratórios de digitalização e definir um banco de dados com acesso livre. A alimentação deste banco com informações técnicas e administrativas das coleções do Museu Imperial, acompanhada pelas imagens digitais, possibilita a consulta por um público extenso, que atinge desde estudantes em idade escolar até pesquisadores. Os interesses pelo acervo são múltiplos e o resultado do trabalho desenvolvido permite pesquisas históricas, artísticas, sociais, comerciais e industriais. A adoção de um banco de dados unificado cumpre também a função de possibilitar aos usuários e aos técnicos o conhecimento pormenorizado dos aspectos individuais e coletivos do acervo, permitindo inclusive informações acerca dos aspectos históricos de sua formação.

A proposta da 5ª fase do projeto envolve maior inserção no mundo digital, com participação ativa nas mais acessadas redes sociais, assim como promoção de exposições virtuais através da parceria com a Google. Internamente segue o trabalho de captação de imagens e digitalização das relíquias do acervo que ainda não passaram pelo projeto, com o objetivo de lançar ao menos mais 20 mil imagens na internet. Atualmente, o Dami tem incentivo fiscal da Lei Rouanet (Lei 8.313/91) aprovado em quase R$ 2 milhões, no entanto, apenas 20% deste total foi captado até o momento.

(Imagem do acervo digitalizado: 1928 – trecho da avenida Quinze de Novembro, atual rua do Imperador, e seu comércio. Veem-se o Teatro Petrópolis e a Casa Seabra)

Nas nossas empreitadas pelo acervo do Museu, encontramos muitas fotos belíssimas de praças, ruas, bairros e transportes de antigamente que usamos para fazer algumas matérias, que vocês podem conferir abaixo:

Cidade Imperial num tempo longínquo

Cidade Imperial antigamente em 10 imagens

Acontecimentos históricos em 13 imagens

Transporte em Petrópolis no século XX

Bairros petropolitanos no século XX

2 Comentários

  1. Preciosidades, o Instituto Moreira Sales tem um acervo maravilhoso sobre Petrópolis, de grandes fotógrafos como Klumb por exemplo.

  2. Sensacionais essas fotos.
    Realmente , a preservação e divulgação desse material , um presente para todos nós que amamos essa cidade.

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