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Cidade

Profissionais da Educação lutam por projeto de implantação de redução da carga horária

Nesta semana, profissionais da Educação foram às ruas lutar pelos seus direitos, reivindicando que 1/3 da carga horária seja para o planejamento docente (conforme previsto na Lei Federal 11.738), a redução da carga horária para os funcionários de apoio da Educação, dentre outras pautas. Os educadores percorreram as ruas do Centro Histórico com cartazes e se concentraram na Praça Visconde de Mauá, em frente à Secretaria de Educação.

Nesta última quinta-feira (21), uma comissão formada por representantes dos professores da rede municipal e do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação) foi recebida pelo secretário-chefe de Gabinete, Renan Campos, representando o prefeito Bernardo Rossi, que está em Brasília.

“O município enfrenta uma grave crise financeira e estamos fazendo todos os esforços para que a dívida acumulada por gestões anteriores, que alcança R$ 766 milhões, não interfira no funcionamento da autarquia municipal. A prioridade do governo é a de manter o salário dos servidores em dia e, para isso, fizemos grandes cortes nos cargos em comissão, verbas para combustível e mudamos, inclusive, o calendário de pagamento dos cargos em comissão. Essas foram algumas alternativas e outras ainda estão sendo analisadas. Com esse esforço e responsabilidade financeira vamos garantir que todos os projetos que beneficiam os servidores sejam colocados em prática”, afirmou Campos.

A diretora do Sepe, Rose da Silveira, questionou sobre o projeto de implantação da redução da carga horária para os funcionários de apoio da Educação. O projeto prevê a redução de 40 para 30 horas semanais. “Queremos iniciar a implantação de forma piloto nas unidades de ensino onde a implantação não terá custo. Também sabemos da situação financeira e temos sugestões de cortes para serem feitos. Queremos auxiliar o governo dando sugestões responsáveis”, disse.

Renan Campos explicou que os estudos sobre o impacto da medida estão sendo refeitos. “Atendendo a uma recomendação do Ministério Público estamos refazendo o estudo para que o projeto seja implantado com responsabilidade. Por causa da crise financeira, temos que ter a real noção do impacto financeiro dessa ação. Vale destacar que o governo está revendo os cortes na administração como um todo e estuda outras formas para amenizar a crise financeira. Nessa semana o prefeito voltou à Brasília onde tenta a liberação de verbas para serviços importantes na cidade”, disse.

Já a vereadora Gilda Beatriz mostrou apoio aos educadores e divulgou uma nota de esclarecimento em sua página numa rede social: “Acompanhei a manifestação dos profissionais da educação até a Prefeitura. Na qualidade de presidente da Comissão de Defesa da Educação e dos Servidores Públicos, e como ficamos sabendo naquele momento, que o prefeito não estava no município, achei por bem conversarmos com o Secretário Chefe de Gabinete para estabelecer um diálogo. Ficou decidido então, que os profissionais serão recebidos na Prefeitura no dia 2, às 14h, para que juntos possamos ouvir e, principalmente, buscar uma resolução para as reivindicações da classe. Continuarei sendo mediadora, auxiliando as negociações. Tenho certeza que o bom diálogo será mantido e soluções encontradas!”

Foto: reprodução/SEPE

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