Na última semana foi sancionada a lei nº7570/17, que cria a “Campanha Bicicleta Petrópolis” para incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte no município.
Para a vereadora Gilda Beatriz, autora da lei, a falta de infraestrutura cicloviária é um dos maiores obstáculos para a cidade desenvolver a atividade. Outro problema, seria a falta de espaços público e privados adaptados com bicicletários.
“Petrópolis não foi projetada para bicicletas, mas também não foi projetada para veículos motorizados. Tudo evolui, as charretes foram aposentadas como veículo de transporte e ainda luto pela substituição por veículos elétricos – sem tração animal. Para que algo aconteça alguém precisa iniciar o processo. O prefeito Bernardo Rossi entendeu a nossa proposta e sancionou a Lei iniciando uma mudança que pode melhorar a mobilidade urbana e a vida da nossa população”, enfatiza Gilda Beatriz, lembrando que há uma série de pessoas que estariam dispostas a largar o carro, mas que não o fazem por causa das condições atuais. “Se tivesse mais estrutura, haveria mais pessoas de bicicleta na rua. Quanto mais nós oferecermos espaços seguros para esse tipo de veículo, mais ciclistas chegarão”, aposta.
A utilização da bicicleta como modalidade de transporte acontece com grande frequência nas cidades brasileiras, especialmente naquelas onde a topografia favorece o uso desse meio de transporte, que é eficaz para os deslocamentos de pequena distância. Além disso, o uso da bicicleta traz benefícios para a saúde da população e também para o meio ambiente.
“Em muitas cidades a bicicleta já faz parte da paisagem urbana. Além disso, é um equipamento acessível a quase toda a população, devido ao preço compatível com a baixa renda média do brasileiro. O ciclismo contribui também para os níveis de atividade física geral das pessoas. Faz bem à saúde, ao bolso e para a cidade. Devido à crise, uma boa solução é fazer parcerias com base na Lei da Parceria Público-Privada (PPP)”, completou.
