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Saúde

Vacinas antirrábica e antitetânica passam a ser aplicadas 24h na UPA do Centro

Por determinação do Ministério da Saúde, as primeiras doses das vacinas antitetânica e antirrábica passam a ser aplicadas 24h na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Centro. A unidade também oferece os soros antirrábico, antitetânico, antiofídico (picada de cobra), antiaracnídico (picada de aranha) e antiescorpiônico (picada de escorpião). As doses subsequentes das vacinas são aplicadas de segunda a sexta-feira, de 8h às 16h, unicamente na unidade do Centro.

A Secretaria de Saúde adota novo fluxo de atendimento a partir desta semana, já que com a chegada do verão, aumentam-se os casos de acidentes com animais peçonhentos.

Em média, a UPA recebe semanalmente três pacientes que necessitam da sorologia ou da vacina. De janeiro a outubro deste ano foram registrados 132 acidentes: foram 64 picadas de aranhas; 28 de escorpião e 20 de serpentes. Os outros casos registrados foram de lagarta e abelhas.

A Coordenação de Epidemiologia da Secretaria de Saúde realiza todo o controle de notificação de casos e de entrega dos estoques das vacinas e soros. A coordenadora Alessandra Cardoso informa que a Secretaria Estadual de Saúde ampliou o fornecimento das sorologias e vacinas o que possibilitou a ampliação do horário de atendimento. “Antes os atendimentos da aplicação das doses subsequentes eram apenas às terças e sextas-feiras, agora é aplicado todos os dias da semana. Dependendo do tipo de acidente são necessárias até quatro doses de vacinas que são prescritas pelo médico da unidade”, disse.

Em caso de acidentes domésticos com algum animal peçonhento, Alessandra orienta que não se faça garrotes no membro. “É importante que a pessoa lave o local da picada com água e sabão, não faça garrote, e mantenha a pessoa mais calma possível. Se por um acaso a pessoa ficar agitada, o veneno se espalha com mais velocidade pelo corpo. Imediatamente encaminhar a pessoa para UPA e oferecer água para mantê-lo hidratado”, orienta.

A coordenadora da Vigilância Ambiental, Maria Beatriz Fagundes Pellegrini explica que os animais com vida devem ser encaminhados para a vigilância para cadastro. “Os animais venenosos entregues na Vigilância são encaminhados para o Instituto Vital Brazil e seus venenos transformados em soros que são administrados por prescrição médica quando alguém se acidenta com um animal peçonhento ou venenoso”, explica.

A coordenadora de Epidemiologia ressalta que a vacina só é aplicada por indicação médica. “Na hora do atendimento o médico vai avaliar o grau de gravidade do acidente para aplicar as sorologias e vacinas. Acidente leve não é necessário aplicar o soro, pois ele pode causar reação adversa, então cada caso deve ser avaliado pelo profissional da urgência de acordo com o protocolo determinado pelo Ministério da Saúde”, reitera Alessandra Cardoso.

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