A busca por melhor qualidade de vida e tranquilidade tem motivado cada vez mais pessoas a saírem das grandes metrópoles e trabalharem em cidades menores. De acordo com dados do Ministério do Trabalho deste ano, enquanto as regiões metropolitanas perderam postos de trabalho, as cidades do interior seguem o caminho inverso.
Além destas vantagens, Petrópolis oferece ainda um clima mais ameno, ideal para quem quer fugir das elevadas temperaturas de outros municípios fluminenses, além da proximidade com a capital. Este pelo menos é o caso de Felipe Stutz, diretor de soluções da Orange Business Services para América Latina, que se mudou do Rio de Janeiro e veio trabalhar na Cidade Imperial.
“Duas circunstâncias me motivaram a seguir com essa mudança: a primeira foi a possibilidade de trazer a família para viver em uma cidade que lhes ofereceria uma melhor qualidade de vida, com mais segurança e um ambiente mais tranquilo para meus filhos se desenvolverem, e a segunda é o fato da Orange ter uma operação na cidade já muito consolidada, e atualmente bem maior que a operação na cidade do Rio, o que também me facilitaria estar mais próximo a várias áreas de suporte a operação da empresa na América Latina. Além disso, sempre gostei da cidade de Petrópolis que oferece um clima mais ameno, muito verde, e um ritmo mais tranquilo quando comparada ao Rio, e a cidade está há uma hora do Rio e que nos permite manter as atividades de trabalho e sociais no Rio“, comenta Felipe.
De acordo com Stutz, Petrópolis tem enorme potencial em vários setores como turismo, indústrias (principalmente a cervejeira e têxtil) e não menos importante o polo tecnológico que possui várias empresas de médio, grande porte e multinacionais, que tem investido nos talentos da cidade. “Como profissional da área de tecnologia, creio que há várias oportunidades no setor que permitem o desenvolvimento dos profissionais trabalhando na cidade. Tive uma boa surpresa ao conhecer alguns empreendedores de Petrópolis e região serrana que investem nesse setor, inclusive exercendo um papel social ao escolher empreender no município para dar opções de trabalho ao petropolitano na sua própria cidade. Então acredito que o profissional que tem se capacitado pode iniciar e desenvolver sua carreira por aqui, e eventualmente expandir sua atuação para outras regiões do estado, país e mundo (afinal o aeroporto internacional está a 1h da cidade somente). Ainda há muito a ser explorado na cidade, e acredito que as iniciativas privada e pública precisam caminhar juntas para investir em todos estes setores, e gerar mais empregos”, analisa.
Essas empresas geralmente buscam candidatos recém-formados em escolas técnicas e faculdades da região, que procuram um primeiro emprego. “O fato da cidade oferecer boas escolas técnicas e universidades com foco em tecnologia, permite a esses candidatos chegar ao mercado de trabalho com um bom preparo e boas chances de encontrarem uma posição. Atualmente a fluência em uma segunda língua como o inglês, também é um pré-requisito”, explica.
Felipe comenta ainda que quando decidiu se mudar, seus amigos e familiares ficaram surpresos com a decisão, pois muitos cariocas eventualmente mudam de bairro, mas não consideram viver na região serrana. “É curioso que muitos que nos visitam hoje sentem o mesmo desejo de vir morar na cidade. Petrópolis ainda mantém um ritmo de uma cidade de porte médio, em algumas situações até de uma cidade pequena, e isso não tem preço. Foram várias as boas surpresas ao chegar na cidade, ao me deparar com coisas simples do dia a dia que já esquecemos o valor em cidades tão aceleradas como Rio ou São Paulo: ver que as pessoas respeitam umas às outras no trânsito, respeitam o pedestre, as pessoas são mais calmas e amigáveis no comércio, dentre outras situações. Que a cidade e as pessoas se mantenham assim por muito tempo!”, conclui.
