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Saúde

Dezembro Laranja alerta sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de pele

Além da campanha para chamar a atenção da população sobre a importância de prevenir e combater o vírus HIV (Dezembro Vermelho), o último mês do ano também visa chamar a atenção para o câncer de pele. Desta forma, o Centro de Terapia Oncológica (CTO) vai levar à população mais informações sobre os avanços no tratamento da doença. A campanha, que foi criada em 2014 pela Associação Brasileira de Dermatologia, este ano tem o tema “Se exponha mas não se queime”.

O tumor mais comum no Brasil, o câncer de pele corresponde a 176 mil novos casos por ano, segundo o Inca. E no Estado do Rio de Janeiro, os número alcançam 13,9% dos casos do país.

O câncer de pele é definido pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, são dois tipos: o melanoma e o não melanoma. O não melanoma está subdivido em outros dois: carcinoma basocelular, o mais comum no Brasil; e carcinoma espinocelular. Segundo o médico Julio Vieira dr Melo, oncologista do CTO, estes são dois tipos de câncer não melanoma de baixo potencial maligno, com capacidade local de invasão, porém baixa capacidade de metástase. Este tipo de câncer apresenta lesões que crescem para fora pele, coçam e, muita das vezes, até sangram, sendo comuns em áreas do corpo que ficam expostas ao sol.

Já o melanoma é o tipo menos comum de câncer de pele, porém, o mais agressivo, com alta taxa de malignização. As lesões são mais escurecidas podendo ainda ser ulceradas. Estas lesões podem sangrar e aumentar progressivamente. “Estas são lesões que não necessariamente aparecem em áreas expostas ao sol, podendo aparecer na gengiva, por exemplo, e ocorrem em outras áreas, não somente na pele”, afirma o oncologista.

O A,B,C,D, E são características que todos devem ficar atentos para identificar o câncer de pele:

A – lesão assimétrica, uma metade diferente da outra.

B – lesão com bordas irregulares.

C – lesão com coloração variada.

D – lesão com diâmetro maior que 6mm.

E – lesão que evolui.

O tratamento do câncer de pele, na maioria das vezes, é cirúrgico. Os avanços na medicina garantem maior potencial de controle da doença e maiores taxas de sobrevida. Para os tipos de câncer não melanoma, a cirurgia garante praticamente 99% de chance de cura, com risco inferior a 1% de propagação da doença. O melanoma tem potencial curativo com tratamento cirúrgico porém, ainda que as lesões sejam pequenas, podem estar em estágio avançado. Para o carcinoma espinocelular é indicada a quimioterapia tradicional. Para o carcinoma basocelular, uma nova medicação foi aprovada em setembro do ano passado e oferece boas respostas, já sendo utilizada no CTO.

O CTO vai realizar ações durante todo o mês, com o objetivo de orientar a população na identificação dos sinais de câncer e pele e prováveis lesões, além de orientar para uma proteção saudável.

Se proteger é simples e barato. Ao se expor ao sol, é preciso lembrar que é muito importante usar chapéu, boné e óculos que previnem contra os raios UVA e UVB e, principalmente, nunca deixar se usar o filtro solar.

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