Como os ingressos para a apresentação da Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí – OCPIT, no cineteatro do Museu Imperial na quinta-feira (14), às 18h, já estão esgotados, eles farão uma nova apresentação no dia 19 de dezembro, no mesmo local e mesmo horários, também com entrada franca.
No repertório, estão obras de grandes compositores, como Bach, Beethoven e Guerra-Peixe, além da canção “Hino da Independência”, de Dom Pedro I. O concerto também marcará a estreia do documentário “OCPIT: promovendo arte, cultura e saúde”. A produção retrata, através de depoimentos, todas as etapas e atividades da Orquestra, desde o processo seletivo aos concertos oferecidos em escolas públicas, além de revelar o impacto que o projeto tem na vida dos instrumentistas e seus familiares.
Formada por jovens músicos petropolitanos, estudantes da rede pública de ensino, a Orquestra é um projeto sociocultural idealizado há quatro anos pelo Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, um programa para Petrópolis da Presidência da Fiocruz, órgão público ligado ao Ministério da Saúde. Desde maio de 2015, a Orquestra recebe o patrocínio da Ge Celma, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, fortalecendo a proposta do projeto, que é desenvolver o aprendizado com perspectiva profissionalizante e humanista. “Somos uma instituição pública que atua na promoção da saúde e, assim, nossa missão é proporcionar caminhos e perspectivas mais saudáveis também para os nossos jovens, reduzindo as desigualdades e ampliando o acesso aos direitos. Por isso, através da Orquestra, trabalhamos para apoiar o desenvolvimento desses jovens como profissionais da área, para que possam não só se envolver com a música, mas terem-na também como profissão”, explica Felix Rosenberg, Diretor do Fórum Itaboraí.
A Orquestra oferece um curso intensivo e gratuito, com aulas teóricas e práticas de música, além de apresentações regulares de concertos para diversos públicos, principalmente para escolas da rede pública de Petrópolis, com carga horária de 438 horas ao longo do ano. “Nossa meta é que os jovens instrumentistas realizem, no mínimo, 16 concertos por ano. Isso é parte da metodologia que, de um lado, fortalece o aprendizado e, de outro, divulga a música clássica, especialmente no ambiente das escolas, compartilhando conteúdo cultural e educativo, formando público e estimulando futuros talentos”, explica Paulo Sá, coordenador da OCPIT. Como parte da proposta pedagógica, há também uma parceria firmada com a Escola de Música da UFRJ, que contempla visitas regulares dos alunos àquela instituição, assistindo a ensaios da Orquestra Sinfônica da UFRJ, recitais, palestras e master classes com professores. “Com cinco anos da Orquestra, completando agora em dezembro, consigo perceber o quanto amadurecemos e sinto os jovens músicos cada vez mais preparados para se apresentarem para novos públicos, com um repertório que vem se incrementando, podendo, assim, mostrarmos o sensível, transformador e dedicado trabalho que vem sendo desenvolvido”, conclui Paulo Sá.
As vagas para o Concerto Imperial são limitadas. Os ingressos devem ser retirados antecipadamente no Palácio Itaboraí, na Rua Visconde de Itaboraí, 188 – Valparaíso, telefone (24) 2246-1430.
