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Cidade

776 unidades do programa Minha Casa Minha Vida ficam prontas em abril

O primeiro conjunto habitacional do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), destinado aos desabrigados pelas chuvas, fica pronto no fim de abril. A obra está orçada em R$ 60 milhões.

No dia 11 de janeiro completam sete anos da tragédia que devastou uma grande área do Vale do Cuiabá e deixou 190 desabrigados. Em 2013, uma nova chuva deixou mais 600 famílias sem suas casas. O saldo hoje, de chuvas desde 2002, é de 1.053 famílias vivendo de aluguel social à espera de casas.

A prefeitura também apresentou ao Ministério das Cidades projetos para mais casas populares em três áreas: Benfica (Itaipava), Vale do Cuiabá e Mosela que comportam 320 unidades. Os terrenos foram cedidos pelo governo do Estado ao município em 2011, mas não receberam nenhuma casa. A prefeitura também apresentou ao governo federal mais três áreas: no Caititu, que podem comportar 720 unidades habitacionais; na Estrada da Saudade com 188 unidade, e outras 96 no Quitandinha.

Unidades Vicenzo Rivetti vão abrigar 3 mil pessoas

A previsão de entrega dos apartamentos é em abril deste ano quando mais de 3 mil pessoas vão estar em novo endereço. As 776 unidades habitacionais são destinadas à famílias que tem renda mensal de até R$ 1,8 mil. A Caixa Econômica fará a seleção dos beneficiários e vai destinar 3% das casas à famílias com pessoas com deficiência.

Além das unidades, a prefeitura, com R$ 731 mil de contrapartida prepara a área para receber os novos moradores com pavimentação e drenagem aliado a um trabalho social – uma das regras nos novos empreendimentos MCMV: dotar os moradores de informações sobre planejamento familiar, educação ambiental e aperfeiçoamento profissional. Os moradores do conjunto também aprenderão como administrar o condomínio.

Ocupação em áreas de risco e sucessão de deslizamentos e enchentes

Petrópolis carece hoje de 12 mil casas. Esse número inclui moradores de áreas de risco e pessoas de programas de auxílio moradia. A maioria, no entanto, foi vítima de alguma tragédia.

Desde 1988, a cidade vem sendo afetada pelas chuvas. Só naquele ano, 134 pessoas morreram e 3.614 ficaram desabrigadas. E os casos de sucederam: em 1992 foram 23 mortos; em 1994, 1 vítima fatal; em 1995, 2 pessoas morreram; em 2000, mais duas vítimas fatais; em 2001 foram 57 mortes; em 2003, 17; e, 2008, 9. Em 2011, considerada a maior tragédia natural do Brasil, foram 73 vítimas fatais e, em 2013, outras 33 pessoas morreram.

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