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Saúde

Audiências públicas vão debater atendimentos pelo SUS

Neste ano, o município contará com a criação de quatro audiências públicas para debater sobre um novo modelo de assistência dentro do Sistema Único de Saúde. A meta é iniciar uma discussão sobre os atendimentos voltados à “Comunidade LGBT e a Saúde Pública em Petrópolis”; “A Juventude e o SUS”, “A participação e controle social no SUS” e a “Vigilância em Saúde”. A iniciativa foi aprovada por unanimidade pelos membros do Conselho Municipal de Saúde em reunião realizada na Casa dos Conselhos.

Os conselheiros ainda foram informados sobre o processo de habilitação da Unidade de Alta Complexidade em terapia nutricional (Enteral/Parenteral) do Hospital Municipal Nelson de Sá Earp que está em andamento junto ao Estado.

“Esse é o modelo de gestão que queremos. O conselho participando e criando as oportunidades de debates junto à sociedade de temas tão importantes e novos para a população. As audiências ocorrerão ao longo deste ano e esperamos grande participação e envolvimento não só dos conselheiros, mas da sociedade civil para nos auxiliar na criação de políticas públicas que ampliem e melhorem nossos atendimentos”, afirma o secretário de Saúde, Silmar Fortes.

O presidente do Comsaúde, Rogério Tosta, foi o autor da proposta de criação das audiências e avalia que os temas sugeridos são os que envolvem a população na atualidade e que necessitam de mais informação e envolvimento para que sejam criadas diretrizes de prevenção e promoção de saúde.

“Esses temas já estão sendo discutidos junto aos conselhos estaduais e é importante termos esse debate em Petrópolis. Como por exemplo, inserir os jovens no SUS, as temáticas de prevenção e atendimento, a vigilância em Saúde que é um tema tão amplo envolve o olhar sanitário, epidemiológico e ambiental. As audiências terão esse foco de ouvir os representantes, trocar experiências e traças diretrizes que auxiliem a gestão do município”, disse.

Secretaria de Saúde busca a habilitação no Estado de criação de Unidade de Alta Complexidade em terapia nutricional (Enteral/Parenteral)

Durante a reunião do Comsaúde, os conselheiros foram informados sobre a habilitação do Hospital Nelson de Sá Earp como Unidade de Alta Complexidade em Terapia Nutricional (Enteral/Parenteral) assim como já ocorreu com o Hospital Alcides Carneiro em novembro. No ano passado, o Comsaúde aprovou o projeto de credenciamento para a criação de uma Unidade de Alta Complexidade em terapia nutricional (Enteral/Parenteral) nos hospitais. Agora já habilitados, o município buscará a aprovação do Estado e por fim do Governo Federal para conseguir recursos de custeio das terapias nutricionais.

Os pacientes hospitalizados apresentam grandes dificuldades para manter um estado nutricional adequadas. Segundo a Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral, cerca de 30% destes pacientes tornam-se desnutridos nas primeiras 48 horas de internação. Até o sétimo dia internado, esse percentual pode chegar a 45%, principalmente entre acometidos por infecções graves, traumatismos ou pacientes recém-operados.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação, Adriana Vogel ,explica que o município poderá deixar de custear a terapia nutricional que hoje se equipara ao preço de uma diária de um paciente de clínica médica no SUS. No ano de 2017, apenas no Hospital Alcides Carneiro, 900 pacientes fizeram uso deste tipo de alimentação.

“A diária custa R$ 60 em média que é o valor que pagamos nesse tipo de alimentação. Com a habilitação dos hospitais nós iremos buscar a aprovação no Estado e no Governo Federal para que possamos receber recursos de custeio. É um processo demorado, mas esperamos conseguir esse credenciamento ainda este ano”, disse.

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