A Guarda Civil iniciou a Ronda Escolar noturna, que vai atender as escolas que oferecem Educação de Jovens e Adultos (EJA) no último período do dia. No primeiro dia do serviço que aconteceu na última semana, seis locais que oferecem esta modalidade de ensino tiveram visitas preventivas: Professor Paulo Monte e Santa Bernadete (Araras), Hercília Moret (Corrêas), São José do Caetitu (Caetitu), Liceu Carlos Chagas (Retiro) e Vereador José Fernandes da Silva (Alto da Serra). O trabalho será realizado de forma permanente tanto preventivamente quanto para atender as ocorrências que forem registradas.
Este é um serviço novo na Guarda, que só fazia visitas as escolas no período diurno e atendia à noite em caso de acionamento. Com a implementação do serviço de forma permanente, as escolas abertas à noite vão passar a receber visitas frequentes para orientação dos alunos.
“A cidade tem 12 polos de EJA, quase 1,5 mil alunos matriculados. Isso mostra a importância de estender a Ronda Escolar também para o período noturno, horário em que muitos deles estudam. Até então, o trabalho neste período acontecia de forma pontual, mas agora será diário”, explica o comandante da Guarda Civil, Jeferson Calomeni.
A Educação de Jovens e Adultos também é oferecido no Quitandinha, Cel. Veiga, Pedro do Rio, Posse, Mosela, Bingen, Cascatinha e Centro. Nove escolas possuem a opção do ensino desde os anos iniciais até as últimas fases do ensino fundamental.
A Ronda Escolar visa proteger os alunos e dar tranquilidade para o trabalho de professores e demais funcionários. Desde o início do ano letivo, já foram feitas 108 visitas – incluindo as realizadas no período noturno na última quinta-feira (22). O serviço conta com 24 agentes e três carros, sendo um deles para atender as unidades de ensino da região dos distritos.
“O trabalho da Ronda Escolar é muito importante para a rede municipal. Além de garantir a segurança para os alunos e funcionários, os guardas mantém um diálogo muito atual com os alunos, alertando-os para o perigo eminente do uso de drogas lícitas e ilícitas e a banalização da violência e do desrespeito aos direitos humanos na comunidade escolar e local”, afirma a secretária interina de Educação, Samea Azara.
“Em 2017, foi possível triplicar o número de visitas para 1,2 mil. O objetivo é poder ampliar ainda mais, com a maior estrutura que a Ronda tem desde o ano passado, que possibilita não apenas atender eventuais ocorrências, mas também fazer o trabalho preventivo, de orientação e acompanhamento dos alunos”, ressalta a coordenadora da Ronda Escolar, Cláudia Conceição.
Outro braço do trabalho para dar segurança aos alunos é a operação “Lugar de criança e adolescente é na escola”, que visa coibir que jovens acabem em situação de risco de problemas e até mesmo de delitos longe das escolas, em horário ou após as aulas. A operação é feita em conjunto com o Conselho Tutelar.
