Concer: Maio amarelo
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Cidade

Abertura do Maio Amarelo acontece nesta quarta-feira

Nesta quarta-feira (2) tem início a campanha do Maio Amarelo, que trará à tona a importância da prevenção de acidentes de trânsito na cidade. Com o tema “Nós somos o trânsito”, a atividade abre o mês com concurso de vídeos, lançamento do cronograma do Plano de Mobilidade Urbana e palestra sobre segurança no salão da UCP, a partir das 19h.

O concurso de vídeos vai premiar os três primeiros colocados com troféus e medalhas. Os vídeos foram gravados por estudantes do 6º ou 9º ano da rede municipal de ensino e têm até 3 minutos de duração. Uma seleção prévia foi realizada por uma comissão com membros da CPTrans, Secretaria de Educação e audiovisual. Durante o evento, os participantes serão os responsáveis por votar no vídeo que melhor esteve de acordo com o tema “Nós somos o trânsito”.

“O concurso acontece para engajar os estudantes dentro do Maio Amarelo, com a intenção de que este público seja propagador. A abertura solene contará, ainda, com o lançamento do cronograma do PlanMob, importante documento e que vai convocar a cidade para apresentar suas demandas seja respondendo as pesquisas ou nas consultas públicas que serão realizadas. Uma das metas do plano é atuar justamente na redução de acidentes de trânsito e, por isso, o cronograma será lançado na abertura”, explica o diretor-presidente da CPTrans, Maurinho Branco.

A Política Nacional de Mobilidade Urbana, Lei 12.587 de 2012, determinou a todos os municípios com mais de 20 mil habitantes que realizasse o Plano de Mobilidade Urbana. O prazo para entrega deste documento é até abril de 2019, e aqueles que não cumprirem ficarão impedidos de receber recursos do Orçamento Geral da União (OGU) para investimentos no setor, por isso a importância em trazer o tema à discussão e engajamento da sociedade.

O diretor técnico e operacional da CPTrans, Luciano Moreira, também irá realizar uma palestra na abertura do Maio Amarelo mostrando as estatísticas de acidentes de Petrópolis, as vias com o maior número de acidentes, além das ações que a Companhia vem realizando para frear o número de acidentes na cidade. “É importante que as pessoas saibam esses dados e que entendam, principalmente, que o trânsito é um espaço compartilhado e que todos nós estamos sujeitos a esses problemas”, destaca.

Programação será encerrada com a Caminhada pela Vida

A programação, que este ano, contará com palestras, simulação de acidentes, exposição de veículos acidentados, palestras educativas, será encerrada no dia 26 de maio, com a grande Caminhada pela Vida. São esperadas 400 pessoas para no encontro que terá concentração às 14h na Praça D. Pedro e seguirá, a partir das 15h, pela Rua do Imperador, em direção à Nelson de Sá Earp até à Praça da Liberdade.

A simulação de socorro de acidentes de trânsito também acontece na Praça D. Pedro, no dia 10 de maio, às 10h. A ação proposta pela CPTrans está dentro das atividades do Maio Amarelo e vai envolver Corpo de Bombeiros e Polícia Civil na encenação que vai envolver sete atores, um carro e uma moto. A cena vai simular um acidente envolvendo um carro com cinco pessoas dentro e uma motocicleta com outras duas pessoas. Na ação, uma das pessoas que está na motocicleta não vai resistir aos ferimentos e vai “morrer” ainda no local do acidente. Além dos atores, a cena vai contar com bombeiros e policiais, além de agentes de trânsito fazendo o fechamento da via para tornar a cena realista.

“É uma programação pensada, principalmente, para chamar a atenção da população. Os dados do Anuário de Acidentes de Trânsito relativo a 2016 aponta o crescimento expressivo no número de veículos em Petrópolis: em 15 anos, houve acréscimo de 83% de carros nas ruas da cidade chegando a 162 mil em 2016 sendo 16,6% ou 18.720, motocicletas. O documento aponta um decréscimo de acidentes a partir de 2013, quando a PMERJ implantou o registro eletrônico de acidentes sem vítimas, e que, na maioria das vezes, não são registrados pelos envolvidos. Naquele ano, o número de acidentes chegou a 2.205 com 1.246 vítimas – em 2016 o registro caiu para 1.727, mas o número de vítimas subiu a 1.428 e é exatamente este dado que precisamos diminuir”, encerra Maurinho Branco.

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