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Cidade

Agropecuária tem produtos para todos os gostos, de roupas de couro a frutas exóticas

Este domingo (6) é a última chance de conferir os diversos estandes com grande variedade de produtos espalhados pelo Parque Municipal, em Itaipava, onde acontece a Exposição Agropecuária. De produtos já tradicionais, como os casacos de couro e chapéus, a frutas exóticas, passando por sorvete na chapa e sonho salgado, até  a parte rural e artesanal, com exposições de orquídeas e mudas de plantas, além de doces, compotas e produtos orgânicos que ajudam a fortalecer as comunidades rurais da cidade.

São 28 estandes no Galpão do Produtor Rural, com produtos ligados à agricultura familiar vindos do Brejal, Bonfim Vale das Videiras e Secretário, representando os cerca de 800 produtores rurais da cidade. No armazém montado para a Expo é possível encontrar comidinhas da roça, da Fazenda Pedras Altas, e novidades da gastronomia, como sonho salgado criado pela chefe Ana Salles, que é ligada à agricultura orgânica e faz parte do Polo Gastronômico da cidade.

“O produto é uma novidade, e está sendo lançado na festa. O formato dele é de acarajé, mas a massa é a massa de sonho. E tem dois tipos, de milho ou abóbora. Já os recheios podem ser de linguiça com queijo, frango com requeijão ou queijo minas com tomate e molho pesto. É um produto para ser consumido em feiras, em pé mesmo. Então combina muito com a Expo”, explica. Cada sonho custa R$ 8.

A inclusão de empresários e empresas locais do ramo de alimentação foi uma forma de aproximar os produtores dos chefes de cozinha, além da parceria nas oficinas gastronômicas que vão acontecer no local durante o fim de semana. Segundo o diretor do Departamento de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, José Maurício Soares, o objetivo é fortalecer a produção rural, tão tradicional na cidade.

“São 400 metros quadrados, subdivididos em 28 estantes com diversos produtos, como geleias, compotas, mel, exposições de mudas e flores, artesanato, além dos convidados, como o restaurante Tia Mena, o Roletto, Café Caramelo, Espaço Café, Alimentos do Léo, Pousada Pedras Altas e Farinha do Bem. É muito importante aproximar o polo dos produtores, para que eles criem essa relação, troquem produtos”, disse.

A produção familiar é o foco do Galpão. Entre os estantes está o de biscoitos amanteigados que levam para a Expo um pouco da herança germânica da cidade. “As receitas são alemãs, estão há anos na família Kreischer. Elas vão passando de geração em geração. A festa é muito boa para divulgarmos nossos produtos”, explicou Roberta Kaippert, uma das sócias.

Lá também estão disponíveis um estande com creme de café, outro com sorvete de rolo feito na chapa, cerveja artesanal, entre outros.

Novidades chamam atenção

Entre as novidades desta edição da Expo está a feira de frutas exóticas vindas do Mercado Municipal de São Paulo, o Mercadão. Os produtos são dos quatro cantos do mundo. Há opções de frutas portuguesas, frutas chinesas, entre outras. Os preços variam entre R$ 10 a unidade e R$ 160 o quilo. Entre as mais “desconhecidas” no Brasil estão o figo português, a pêra asiática, o maracujá asiático, a uva gourmet sweet sapphire (safira doce em inglês), o melão japonês, o limão doce asiático, o avocado, entre diversas outras. Já entre as curiosas está a noni, uma fruta que é consumida na Ásia há pelo menos dois mil anos e na medicina popular oriental, é receitada para combater desde dores no corpo até tumores ou diabetes.

“Temos diversas frutas aqui, mas as que estão saindo mais são realmente as exóticas. As pessoas ficam curiosas”, explicou o vendedor Jorge Bispo.

Outra barraca que chega pela primeira vez à festa é a de produtos de Minas Gerais. A expectativa é de vender 2.500 itens, entre queijos, goiabadas, doces de leite, bananadas, mel e geleia de pimenta, vindos do Sul mineiro. Entre os produtos que mais vem chamando a atenção do público estão o doce de leite, três vezes campeão nacional; o queijo canastra, eleito na França o melhor queijo do mundo; e o queijo Serro da Estrela nacional; além, claro, do queijo minas.

Na festa, na parte dos alimentos, também é possível encontrar castanhas vindas do Rio Grande do Norte.

Mas as novidades não deixaram de lado a tradição, como as barracas de roupas e bolsas de couro e chapéus. Em um dos estantes, algumas jaquetas são feitas de forma artesanal, com retalhos de couro. Cada uma leva um dia para ser produzida. “Já faço essas jaquetas há 12 anos, uso as sobras do couro, por isso elas são mais em conta, apesar de levar mais que o dobro do tempo das outras para ficarem prontas”, brinca o artesão Waldemar Daldoso. As jaquetas de couro variam entre R$ 240 e R$ 500. Já as bolsas podem custar de R$ 190 a R$ 400.

Fotos: Marcello Santos

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