Com a possibilidade de um novo aumento da passagem de ônibus, petropolitanos vão se mobilizar num ato contra a medida nesta sexta-feira (25), às 17h, com concentração na Praça da Inconfidência. Também foi criada uma petição on-line contra o aumento, que pode ser assinada aqui.
No dia 18 de maio, a Frente de Luta Pelo Transporte Público realizou seu primeiro ato, na abertura da 3° Conferência de Cultura, discutindo a democratização da cultura, acesso e direito à cidade e como o aumento da tarifa de ônibus inviabiliza cada vez mais a participação das comunidades afastadas do centro e da classe trabalhadora. Já a APE e UJC recolheram assinaturas contra o aumento da tarifa em ações na Praça Dom Pedro e no Terminal Centro.
Em reunião do Comutran realizada nesta semana, a CPTrans negou a solicitação de reajuste para R$ 4,45 – aumento de 14,1% – na tarifa de ônibus pleiteada pelas empresas de ônibus e admite reajuste máximo de 7,6%. Na reunião, a companhia anunciou a renovação da frota – 35 ônibus novos até dezembro e a meta de 10% de veículos novos ingressando no sistema anualmente.
A planilha com a análise tarifária da CPTrans foi encaminhada junto com a ata da reunião ao Executivo.
Em nota, o Setranspetro informou que o reajuste tarifário para R$ 4,20 não é o suficiente para cobrir os custos do Sistema de Transporte Público de Petrópolis, que supera o valor de 15 milhões mensais e que já vem acumulando défits desde o reajuste de 7% dos salários dos rodoviários ocorrido em maio de 2017. Ainda de acordo com o órgão, “não considerar as despesas com o reajuste de 2,5% para o salários dos rodoviários pactuados no início do mês e nem as correções no preço do óleo diesel vai gerar um desequilíbrio econômico e financeiro ainda maior para o Sistema. Entretanto, o Setranspetro considera que repassar o custo total para os clientes pagantes a última alternativa para gerar equilíbrio e propõem medidas e políticas públicas que possam promover a modicidade tarifária que visam discussões sobre mobilidade urbana, racionalização e otimização da operação, fontes de custeio e isenções tributárias.”
