Publicidade Concer: Passarelas
Publicidade Concer: Passarelas
Cidade

Vila Isabel apresenta fantasias do desfile do próximo ano e anuncia ensaio técnico em Petrópolis

Na última semana, a Vila Isabel apresentou as fantasias que vão representar a cidade no Carnaval de 2019 em evento no Teatro Mecanizado do Palácio Quitandinha. É possível reconhecer de luxuosos trajes usados pela Família Imperial à roupas dos escravos, passando pelo barril de chope da Bauernfest, Santos Dumont, o cassino no Quitandinha, entre outras. Cerca de 200 componentes da branco e azul carioca, incluindo bateria, passistas e diretoria da agremiação subiram a Serra para contar a cidade de uma forma diferente.

Na ocasião, o presidente da escola, Fernando Fernandes, ainda anunciou que a integração entre a Vila Isabel e a cidade está superando as expectativas e um ensaio técnico para o desfile será realizado na Cidade Imperial: “A Vila Isabel agora também é Petrópolis. Vamos fechar a rua e fazer um ensaio em Petrópolis, vamos fazer um Carnaval aqui, colocar o povo para sambar. Petrópolis terá seu nome honrado pela Vila Isabel. Agradeço essa recepção calorosa na cidade”, destacou.

No desfile, em 2019, serão seis carros alegóricos, 29 alas, com mais de 3 mil componentes. Segundo a escola, mais de 80% das fantasias já estão prontas. Na apresentação, fantasias que mais parecem obras de arte desfilaram uma a uma no palco. 25% do desfile ainda é mantido em segredo e só será revelado na Sapucaí, mas o que o público pode ver já mostra que a escola vem com a intenção de figurar entre as campeãs. As fantasias remetem a ligação de Petrópolis com outros países; a libertação dos escravos; a família imperial e sua coroa, que também é símbolo da Vila Isabel; os avanços, a tecnologia; as belezas naturais; os índios e muitas outras. Entre as fantasias que mais fizeram sucesso está a “baiana”, cuja saia do traje tem o formato de uma coroa.

Com o tema: “Em nome do pai, do filho e dos santos, a vila canta a cidade de Pedro”, a história começa com os “Pedros”: os santos, São Pedro, que, “desde o primeiro desfile da Branco e Azul, costuma lavar a alma e lustrar com seu sagrado encanto a Coroa da Escola”, e São Pedro de Alcântara, padroeiro de Petrópolis; além de Dom Pedro I, quem sonhou com a cidade na Serra; e o filho, Dom Pedro II, que realizou o legado. Tudo isso, representado por luxuosas fantasias, como a chamada de “O pontífice do padroeiro”.

A Vila Isabel será a segunda escola a desfilar, na segunda-feira de Carnaval. O desfile das 13 escolas do grupo especial é transmitido para todo o Brasil e mais de 100 países. São 500 mil pessoas no sambódromo em todos os dias e desfiles de todos os grupos, uma movimentação de R$ 3 bilhões apenas na capital, que chega a receber 1 milhão de turistas. “Será uma mídia espontânea espetacular para a cidade, o que deverá nos trazer muitos resultados no turismo. E o melhor de tudo: sem aplicação do dinheiro público”, completa o secretário da Turispetro, Marcelo Valente.

A história

Bairro de origem da escola de samba, Vila Isabel fazia parte da Fazenda do Macaco quando foi doada por D. Pedro I à sua segunda esposa, a Imperatriz Amélia. Com a ida do casal para Portugal, a fazenda ficou abandonada. Em 1872, ano considerado de sua fundação, o local foi comprado por um empresário, que decidiu lotear e urbanizar a área, sendo escolhido o nome Vila Isabel em homenagem à Princesa Isabel. Hoje, a escola de samba também leva em seu brasão a coroa da princesa. A semelhança dessa história que tem como base a família real é a principal relação com Petrópolis.

 

 

 

Botão Voltar ao topo
error: Favor não reproduzir o conteúdo do AeP sem autorização ([email protected]).