Nesta terça-feira (16) tem início a Semana do Padroeiro na Catedral São Pedro de Alcântara com programação até o dia 21 de outubro. A partir do dia 19, haverá barracas de comidas típicas de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, Alemanha, Espanha, Itália e Portugal, em uma praça de alimentação montada na área externa da igreja.
O objetivo, segundo o páraco da Catedral São Pedro de Alcântara, Pe. Adenilson Silva Ferreira, é favorecer a convivência e a unidade dos paroquianos e mais possibilidades entre os participantes. A estrutura antiga ganhou um novo formato que resgata, pelo segundo ano consecutivo, a Festa da Amizade.
Confira a programação:
De 16 a 18/10: Pe. Adenilson celebra o Tríduo do Padroeiro, às 19h30, com foco em oração e penitência; caridade e humildade.
19/10: missa com bênção dos doentes às 8h e, às 19h30, missa solene e procissão.
2110: quem encerra o festejo às 15h é o Concerto do Coral de Órgãos com Benedito Rosa e a apresentação do Coral Municipal de Petrópolis, regido por Marco Aurélio Lischt.
A Festa do Padroeiro já faz parte do calendário oficial de eventos de Petrópolis e este ano a organização espera cinco mil visitantes no local. A verba arrecada servirá à caridade e manutenção da Catedral.
Quem foi São Pedro de Alcântara
Santo espanhol da Ordem Franciscana, São Pedro de Alcântara teve a devoção da família imperial portuguesa. Viveu em meio à decadência moral e espiritual daquela época e abraçou o ideal de Santidade numa vida marcada por intensa experiência de oração, penitência e caridade.
Sacerdote zeloso, pastor de almas, dedicava-se à pregação e impressionava a todos com seu eloquente testemunho. Tendo conhecido Santa Teresa d’Ávila, orientou-a em sua vida espiritual e na Reforma da Ordem Carmelita.
Adepto ao pouco descanso, o Santo dormia muito pouco para dedicar-se à oração e, quando dormia, o fazia sentado no chão e encostado na parede, tendo se tornado, por isso, o padroeiro dos vigilantes noturnos.
Eram comuns em sua vida as penitências corporais e os muitos jejuns: de tão magro, seu corpo chegou a ser comparado ao tronco de uma árvore.